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Uma semana depois, parienses tomam as ruas

21 de novembro de 2015

Milhares de pessoas prestam homenagens às 130 vítimas da série de atentados de 13 de novembro. ‪#‎21h20‬, horário do início dos ataques, está entre os assuntos mais comentados no Twitter.

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Foto: Reuters

Milhares de parisienses prestaram homenagens às vítimas dos ataques de 13 de novembro nas ruas da capital francesa nesta sexta-feira (20/11). Uma semana após a série de tiroteios e atentados suicidas a bomba, moradores acenderam velas e luzes coloridas, cantaram e dançaram em público.

Um grupo formou um círculo na Praça da República, onde bares e restaurantes foram alvos dos terroristas, para fazer um momento de silêncio. A cena se repetiu em frente ao clube Bataclan, onde mais de 80 pessoas foram mortas.

A hashtag #21h20, horário em que começou a série de ataques na última sexta, ficou entre os assuntos mais comentados no Twitter. A chamada para que os parienses tomassem as ruas numa demonstração de liberdade contra o terrorismo foi publicada numa carta assinada por artistas na versão francesa do jornal Huffington Post.

O número de mortos nos ataques em Paris subiu para 130 nesta sexta. Uma vítima que estava internada num hospital não resistiu aos ferimentos, informou o primeiro-ministro da França, Manuel Valls.

"Eles mataram sem misericórdia, destruindo 130 vidas", afirmou ao citar os terroristas do grupo "Estado Islâmico". O premiê fez um discurso ao Senado para discutir o endurecimento de leis anti-terror no país.

Identificação dos terroristas

Segundo agências internacionais, autoridades francesas informaram que a explosão a bomba no apartamento que foi alvo de uma operação antiterrorismo em Saint-Denis, no subúrbio de Paris, não foi provocada pela marroquina Hasna Aitboulahcen, como dito anteriormente.

A jovem de 26 anos era prima de Abdelhamid Abaaoud, suposto mentor dos atentados em Paris. Os corpos foram encontrados após a operação realizada na madrugada de quarta-feira (18/11). Nesta sexta, foi identificado o corpo de uma terceira pessoa que estava no apartamento. Segundo investigadores, ainda não foi possível descobrir quem provocou a explosão.

Ainda nesta sexta, autoridades francesas informaram que um dos terroristas responsável por um dos atentados a bomba em frente ao estádio Stade de France se registrou como requerente de asilo no dia 3 de outubro na ilha grega de Leros. Outro terrorista que carregava um passaporte sírio e também provocou uma explosão em frente ao estádio entrou na Grécia no mesmo dia.

Agentes de segurança de vários países continuam a caçada internacional por Salah Abdeslam, suspeito de participar dos atentados e que segue foragido.

KG/ap/rtr/afp/dpa