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UE pode duplicar verba para ajuda militar à Ucrânia

11 de março de 2022

Ao fim de cúpula em Versailles, presidente do Conselho Europeu propõe destinar mais 500 milhões de euros em armas para a Ucrânia. Macron diz que bloco quer zerar importações de energia russa até 2027.

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Líderes da UE posam para foto no Palácio de Versalhes
Na cúpula em Versailles, líderes da UE não chegaram a acordo sobre adesão da Ucrânia ao blocoFoto: Michel Euler/AP/picture alliance

A União Europeia (UE) deve destinar 500 milhões de euros (R$ 2,7 bilhões) adicionais para ajuda militar à Ucrânia, afirmou nesta sexta-feira (11/03) o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no final da cúpula da UE em Versalhes, na França.

O dinheiro se soma aos 500 milhões de euros já aprovados pela UE no final de fevereiro para apoio militar à Ucrânia.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a Europa vai impor em breve uma quarta rodada de sanções à Rússia e ao presidente do país, Vladimir Putin.

Sem acordo sobre adesão da Ucrânia

Von der Leyen também disse que o pedido de adesão da Ucrânia à UE está sendo considerado favoravelmente, acrescentando que o país já é "um membro da família europeia".

"O pedido de adesão da Ucrânia é uma expressão de sua vontade e seu direito de escolher seu próprio destino. Hoje, abrimos à Ucrânia o caminho em nossa direção", acrescentou.

No entanto, mesmo após oito horas de deliberações, os líderes europeus não chegaram a um acordo em relação a passos concretos visando a uma adesão rápida do país à UE.

O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, e seus colegas apenas prometeram à Ucrânia fortalecer ainda mais os laços e aprofundar a parceria para apoiar o país em seu "caminho europeu".

Referindo-se ao pedido de adesão apresentado por Kiev em 28 de fevereiro, a declaração final do encontro diz: "O Conselho agiu com celeridade e pediu à Comissão que emita seu parecer sobre este pedido, de acordo com as disposições pertinentes dos Tratados." Até lá "e sem demora" o intuito é aprofundar a parceria "para apoiar a Ucrânia no seu caminho europeu".

Importações de energia russa

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que a UE realizará uma cúpula extraordinária até maio para discutir investimentos conjuntos em defesa. Ele disse que a UE quer parar de importar gás, petróleo e carvão russos até 2027.

"Tem que haver novos investimentos e novas instalações para que possamos apoiar nossas escolhas de energia renovável e nuclear", disse Macron.

md (AFP, DPA, Reuters)