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UE apóia sanções à Coréia do Norte

16 de outubro de 2006

Líderes da União Européia apóiam integralmente as sanções da ONU contra a Coréia do Norte. Decisão deve estabelecer um bom precedente para as negociações com o Irã.

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Kim Jong II (centro), líder da Coréia do NorteFoto: picture-alliance/dpa
Kim Jong Il, Nordkorea, Atormtest
Kim Jong II (centro), líder da Coréia do NorteFoto: picture-alliance/dpa

As sanções impostas pela Organização das Nações Unidas à Coréia do Norte, na semana passada, devido a seu teste atômico, foram bem recebidas pela União Européia, que considera a resistência conjunta um bom presságio também para o desenlace das negociações mundiais com o Irã sobre seu programa nuclear.

"Com certeza apoiamos inteiramente" as sanções acordadas pelo Conselho de Segurança da ONU no último sábado, afirmou o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, à TV BBC durante uma visita a Londres. Barroso se declarou feliz "com a posição tomada pela China, porque isto é também importante para o caso do Irã, em que estamos tentando seguir os caminhos diplomáticos".

O documento das Nações Unidas exige a eliminação de todos os programas relacionados a armamentos de destruição de massa e a inspeção de cargas que entrarem ou saírem do país. O documento permite ainda a interdição de viagens em trabalhos oficiais e o congelamento de fundos econômicos e posses, assim como embargos a bens de luxo. O texto não inclui nenhuma referência a ações militares.

Repercussão mundial

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que a unanimidade da resolução do Conselho de Segurança envia uma clara mensagem ao líder norte-coreano Kim Jong-II. A declaração encontrou respaldo em Londres, Paris, Tóquio e Seul.

A China – aliada mais próxima de Pyongyang – dá sinais de reservas sobre a natureza de algumas sanções. "Defendemos que a ação do Conselho de Segurança da ONU deva mostrar a posição firme da comunidade internacional, mas, por outro lado, isto precisa também ser útil para solucionar o problema através de um diálogo pacífico," disse o porta-voz do Ministério chinês de Exterior, Liu Jianchao.

Em contraste, o Japão, que constantemente tem optado por medidas duras, disse considerar ações adicionais de sua parte para aumentar a pressão em Pyongyang.

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