1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW
ConflitosSomália

Terroristas do Al Shabab atacam hotel em Mogadíscio

20 de agosto de 2022

Ataque reivindicado por grupo fundamentalista islâmico na capital da Somália deixou pelo menos 14 mortos.

https://p.dw.com/p/4FpIX
Policiais patrulham arredores de hotel que foi alvo de ataque
Policiais patrulham arredores de hotel que foi alvo de ataque Foto: Feisal Omar/REUTERS

Um ataque do grupo terrorista islâmico Al Shabab contra um hotel em Mogadíscio, capital da Somália, deixou pelo menos 14 mortos, informou neste sábado (20/08) o porta-voz da polícia somali, Abdifatah Duudushe.

O ataque começou na noite de sexta-feira e durou cerca de 15 horas, depois que membros do grupo jihadista somali forçaram a entrada no Hayat Hotel, frequentado por políticos e funcionários do governo, e atiraram aleatoriamente contra civis.

Fontes de segurança disseram à imprensa que resgataram um grande número de civis do hotel, incluindo três crianças, segundo o portal local Goobjoog.

Entre os mortos estão o dono do hotel e outros empresários.

De acordo com uma testemunha consultada pelo portal Garowe Online, pelo menos três explosões foram ouvidas perto do Hayat Hotel na noite de sexta-feira.

Em um comunicado, o Al Shabab, grupo terrorista somali afiliado à Al Qaeda, reivindicou a autoria do ataque, dizendo que seus combatentes cometeram suicídio durante o atentado contra o hotel.

O Al Shabab frequentemente realiza ataques terroristas na capital somali, Mogadíscio, e em outras partes da Somália com o objetivo de tentar derrubar o governo central e estabelecer à força um Estado islâmico fundamentalista.

O grupo controla várias partes da Somália, especialmente as áreas rurais no centro e no sul, e costuma também atacar nações vizinhas, como o Quênia.

A Somália vive um estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.

jps (EFE, ots)