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"Saio com consciência de dever cumprido", diz Temer

25 de dezembro de 2018

Em pronunciamento de despedida, presidente faz balanço de sua gestão e diz que o tempo julgará seu governo. "Não poupei esforços, nem energia e sei que entrego um Brasil muito melhor do que aquele que recebi", frisa.

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Em seu último pronunciamento de Natal, Temer fez um balanço de sua gestão de pouco mais de dois anos e meio
Em seu último pronunciamento de Natal, Temer fez um balanço de sua gestão de pouco mais de dois anos e meioFoto: Getty Images/AFP/A. Pagni

Em seu último pronunciamento de Natal, na noite desta segunda-feira (24/12), o presidente Michel Temer agradeceu a todos os brasileiros, inclusive aos que não o apoiaram. Fazendo uma espécie de balanço de sua gestão de pouco mais de dois anos e meio, Temer disse que cada dificuldade enfrentada foi válida e que sai de alma leve e a sensação de dever cumprido.

"Tenham certeza de que gostaria de ter dado um Brasil ainda melhor a todos vocês. Mas também podem estar certos de que não poupei esforços, nem energia e sei que entrego um Brasil muito melhor do que aquele que recebi", afirmou.

"Ficam as reformas e os avanços, que já colocaram nosso país em um novo tempo. Saio com a alma leve e a consciência limpa de dever cumprido."

O presidente disse ainda que "cabe ao tempo demonstrar" o que fez durante os mais de dois anos e meio que esteve à frente do governo.

"Também não estou aqui para falar do que vivi e como vivi. E, sim, do que desejo para a vida de todos nós. Que é o de termos um Brasil cada vez mais próspero e cada vez mais fraterno, cada vez mais igual", afirmou.

O pronunciamento foi ao ar em cadeia nacional de rádio e televisão às 20h30 e durou aproximadamente três minutos.

"[Quero] agradecer a todos os brasileiros. Indistintamente. Aos que me apoiaram e também aos que não me apoiaram. Porque democracia é isso. É poder pensar e provar que é possível fazer mais pelo Brasil e pela vida de todos, independentemente das dificuldades, das barreiras impostas", disse.

Temer, que assumiu o governo após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, deixa o posto em 1º de janeiro de 2019, quando entregará a faixa presidencial a Jair Bolsonaro.

FC/abr/ots

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