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RECONSTRUÇÃO DA FRAUENKIRCHE

26 de junho de 2004

O bombardeio de Dresden e a reconstrução de sua igreja, energias alternativas, exploração dos rios, clima e sugestões sobre a palavra mais bonita do idioma alemão: eis os temas dos mails de nossos usuários nesta semana.

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A conclusão das obras da Frauenkirche inspirou nossos leitoresFoto: AP
A destruição de Dresden foi um castigo desnecessário em uma guerra já vencida pelos Aliados. Não comparadas as bombas de Hiroshima e Nagasaki, o horror de Dresden castigou pessoas que não eram responsáveis pela condução da guerra e gerou montanhas de corpos incendiados da altura de catedrais.
Acho importante a reconstrução de todos esses monumentos destruídos. Significa uma nova era para a Alemanha. A reconstrução deve ser motivo de orgulho. Os alemães de hoje nada têm a ver com os erros do passado.

Heubel

Sim, eu já conhecia bastante sobre a tragédia vivida por Dresden. Em maio de 2002, tive a felicidade de conhecer Dresden e confesso, que ao ver as ruínas ainda existentes, foi a primeira vez que realmente chorei de raiva e não consegui dormir, de ódio às forças aliadas da Segunda.Guerra Mundial. Todos em sã consciência sabem que não havia necessidade daquele massacre a velhos, mulheres e crianças naquela altura da guerra.

Antonio Roberto

Nada mais justo que um monumento ao Holocausto em Berlim. Porém antes deve ser construído um monumento aos mortos do bombardeio de Dresden, principalmente em Londres e Washington, de onde partiram as ordens para uma das maiores atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial.

Gerhard Erich Boehme

ENERGIAS ALTERNATIVAS


A alternativa seriam as fontes de energias renováveis. O Brasil deveria, como fizeram dezenas de países e há mais de 20 anos, procurar seus próprios recursos tecnológicos dentro de seu próprio universo e passar inclusive a exportar também tais tecnologias, e não ficar na dependência de apenas uma central de abastecimento que com o tempo também se esgota, que é o caso das hidroelétricas. Por outro lado, a solução não é importar tecnologias (praticamente primárias) de outros países e se tornar dependente eterno dessas nações industriais, e sim buscar soluções e recursos dentro de seus próprios centros de pesquisas nacionais (afinal para que existem). Os reflexos da dependência tecnológica são públicos e notórios, mas ninguém quer apreender a lição. Já temos bastante experiência, pois sabemos que parte do crescimento vertiginoso da divida externa dos países do Terceiro Mundo (que simplesmente importam, por razões de convencimento sobretudo dos espertos políticos de países detentores de tais tecnologias). Tais tecnologias industriais, muitas das vezes ultrapassadas, e sem nenhum lucro ou proveito para os países do Terceiro Mundo. Qual foi o lucro, por exemplo, da compra do Brasil de 11 usinas atômicas da Alemanha em 1979 e qual foi o prejuízo até agora?. Por outro lado, o trabalho que os representantes dos ministérios responsáveis por tais ações no exterior tentam exemplificar em forma de estratégias de marketing (vender) "citado" (desenvolvimento de trabalhos bilaterais) acabam, no final de tudo, se transformando num projeto unilateral, causando, entre outros, grandes problemas para os centros de pesquisas nacionais dos países em desenvolvimento. Primeiro o financiamento que não parte dos países do Terceiro Mundo, depois a chamada transferência de tecnologia que é intransferível. Aprendendo é que se faz, então, vamos, finalmente, aprender para não depender. Acorde gente!....

M. Quadros

EXPLORAÇÃO ECONÔMICA DOS RIOS


Na minha opinião, o Brasil deveria seguir o exemplo da Alemanha, organizando suas vias fluviais para um melhor aproveitamento e transporte de mercadorias pelo país. Essa exploração dos rios deve ser feita com muito cuidado pois, mesmo trazendo muitas vantagens econômicas, pode acarretar muitos problemas ambientais que devem ser levados em conta. Mas com certeza a exploração econômica bem planejada dos rios, como já é feita na Alemanha, é uma idéia fantástica

Renata Martins

CLIMA


Embora já existam provas científicas de que a alteração do clima é real e veloz, e diretamente influenciada pela ação humana, também através de estudos na Antártica, descobriram que a era atual talvez seja uma das mais longas eras interglaciais já observadas, ou seja, estamos cerca de 2000 anos atrasados em relação ao ciclo "normal" das eras de glaciação, e especula-se que essa era atual possa durar 28000 anos.
Bom, tenho minhas dúvidas, creio difícil evitar as mudanças abruptas que se tornarão mais freqüentes. Há muito dinheiro em jogo, interesses, e a população humana em geral é pouco informada, não compreende o que está por vir, não acredita e, principalmente, não vai abrir mãos do seu conforto, até que a situação afete de modo abrupto seu estilo de vida!
Por fim, uma possível solução seria o "bombardeio em massa' da mídia em relação aos efeitos e causas das mudanças relacionados com as vidas das pessoas!

Carlos Germano Ferreira Costa

A MAIS BELA PALAVRA ALEMÃ


Para mim, a mais bela palavra da língua alemã é AUF WIEDERSEHEN, que me reporta a uma estação de trem, com pessoas que vão e pessoas que vêm, corações apertados desejando que o retorno se dê em breve. Como diz um poeta brasileiro, "a vida se repete na estação [...] tem gente a sorrir e a chorar [...] chegar e partir são só dois lados da mesma viagem; o mesmo trem que chega é o trem da partida. A hora do encontro é também de despedida. A plataforma desta estação é a vida deste meu lugar". Auf Wiedersehen.

Luís Roberto da Silva

MORGEN, que significa amanhã
Esta é a tradução de uma pequena canção de uma banda de origem alemã, que reflete bem a palavra mais bela do alemão.
"Amanhã será levado pra longe o medo de hoje e tudo acabará. Amanhã todos serão conhecidos e ninguém estará sozinho. Então não tenha medo da escuridão e do frio."
O amanhã é a oportunidade que temos para reparar os nosso erros, começar de novo.

Aline da Silva

Para mim a palavra mais bonita, mais perfeita e que transmite todo o sentimento e o anseio de cada um de nós é FRIEDEN.
Seja nas grandes cidades ou nos lugares mais distantes do nosso planeta, o homem sempre buscou, busca e buscará viver em PAZ com seu semelhante, com a natureza e consigo mesmo.

Marcelus Valentim

Minha palavra preferida é bem singela: FREI.
Isso porque ela me conduz de volta a minha infância. Aqui no Brasil, temos um jogo de pega-pega e o lugar onde não podíamos ser pegos chamava-se "fraio". Engraçado, ninguém nunca soube me dizer o porque dessa palavra, mas anos depois eu descobri que ela é uma corruptela da palavra FREI "abrasileirada" e com um "O" no final! Para mim então ela se tornou uma palavra meio mágica, além de ser essencial aos seres humanos!~

Mônica Else Germer