Antes de se casar, a empresária Khazatul Atiqah era contra a ideia da poligamia. Porém, durante a gravidez de seu quinto filho, ela adoeceu e pensou: "E se algo acontecer comigo durante o trabalho de parto? E se Deus tirar a minha vida? O que acontecerá com meu marido e meus filhos?", questiona.
A partir daí, ela diz que começou a "ver a beleza da poligamia". "Se você estiver doente ou fraco, a outra esposa pode ajudar", explica. Pelo Facebook, ela se tornou amiga da mulher que seria a segunda esposa de seu marido. "De certa forma, eu lhe fiz a proposta. Eu disse a ela: 'Espero que você reflita sobre isso, porque estou falando sério sobre procurar outra esposa para meu marido'", lembra a empresária de Kuala Lumpur, na Malásia.
Depois que meu marido se casou com sua segunda esposa, ele postou uma foto dos três, e as pessoas começaram a insultá-los nas redes sociais. "Mas enquanto eu tinha que lidar com todos esses desafios naquela época, mulheres me procuravam e faziam perguntas. Isso me levou a construir uma plataforma chamada 'Untukmu' para mulheres que estão enfrentando desafios na vida: polígamos, monogâmicas ou solteiras", frisa.
A empresária diz que a outra esposa do marido é como se fosse uma irmã para ela. "Nós ajudamos uma a outra, cuidamos uma da outra enquanto amamos o mesmo homem. Deus disse que, quando você compartilha, você receberá mais em troca. E é por isso que você deve doar. E é verdade, assim você receberá mais", conclui.