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Policial acusado pela morte de negro em Atlanta se entrega

19 de junho de 2020

Acusado pela morte de Rayshard Brooks, policial está agora sob custódia. Ele enfrenta 11 acusações no total, incluindo homicídio qualificado. Caso gerou protestos e levou à renúncia de chefe de polícia.

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Policial Garrett Rolfe interpela Rayshard Brooks, pouco antes de contronto que resultou na morte do homem negro
Policial Garrett Rolfe interpela Rayshard Brooks, pouco antes de contronto que resultou na morte do homem negroFoto: picture-alliance/AP Photo/Atlanta Police Department

O ex-policial acusado pela morte de Rayshard Brooks, um homem negro de 27 anos morto na semana passada em Atlanta, se entregou às autoridades nesta quinta-feira (18/06), cumprindo um acordo entre seus advogados e os promotores públicos.

Garrett Rolfe, o policial branco acusado pelo homicídio de Brooks – o mais recente caso de um negro morto durante uma ação policial nos EUA – foi demitido pelo Departamento de Polícia da cidade no último sábado, um dia após abrir fogo contra o homem no estacionamento de uma lanchonete.

O episódio acirrou ainda mais as tensões raciais no país, que já haviam sido exacerbadas pela morte de George Floyd em Minneapolis, no final de maio, desencadeando protestos antirracistas e contra a violência policial em todo o país. O caso de Brooks resultou na renúncia da chefe de polícia de Atlanta, Erika Shields.

Ao anunciar as 11 acusações contra Rolf, que incluem homicídio qualificado, o promotor distrital do condado de Fulton, Paul Howard, não recomendou a concessão de fiança. O ex-policial é acusado de atirar duas vezes nas costas de Brooks, após uma confrontação física entre ambos.

O segundo policial que participou da ação, Devin Brosnan, que não chegou a disparar sua arma, enfrenta acusações menos graves, como agressão agravada, e foi solto sob fiança após se entregar às autoridades.

O promotor Howard, que também é negro, relatou ter recebido uma série de ameaças, inclusive de uma pessoa que ameaçou incendiar sua casa. "Essas ameaças são racistas por natureza", disse. "É infeliz que essas coisas aconteçam. Mas isso não mudará o que eu faço."

RC/rtr/ap

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