OTAN quer reforçar parceria de segurança com 23 países
15 de maio de 2002A aliança militar quer intensificar sua cooperação com os países parceiros do Leste Europeu e da Ásia, afirmou o secretário-geral da OTAN, George Robertson, no segundo e último dia da assembléia de primavera da organização, em Reykjavik, capital da Islândia.
Além dos 19 países-membros da OTAN, dos quais quatro não pertencem à União Européia, e outros 23 países fazem parte do Conselho de Parceria Euro-Atlântica.
Atualmente a OTAN colabora com a reestruturação militar dos países parceiros e deseja desenvolver novos trabalhos em conjunto. A ambição de ampliar sua atuação para o antigo bloco comunista tem como objetivo unir sociedades que até agora não puderam pensar em um futuro que não incluísse conflitos intermitentes. Em setores essenciais a cooperação deve ser ainda mais eficiente e para isso têm de ser levadas mais em consideração as necessidades de cada país.
Robertson enalteceu o trabalho cooperativo da aliança militar, especialmente após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. "O estreitamento do nosso relacionamento é uma importante arma na luta contra as novas ameaças", frisou o secretário-geral da OTAN, lembrando da nova responsabilidade da organização quanto à segurança mundial.
Programa Especial -
Desde esta quarta-feira (15) a Croácia é oficialmente o novo país candidato a ingressar na OTAN. Todos os países que almejam integrar a aliança militar fazem parte da Parceria da Paz e são submetidos a um programa especial de formação e treinamento.Encontro em Praga -
A assembléia em Reykjavik serve de preparativos para o encontro de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que será realizado em novembro em Praga, capital da República Tcheca. Na ocasião, a aliança pretende manter conversações com representantes de até nove países que desejam ingressar na organização.