O que os alemães mais esquecem?
3 de dezembro de 2004Pelo que parece, a memória dos alemães no quotidiano não deixa a desejar. Segundo uma pesquisa realizada pelo grupo farmacêutico Lentaya, lembrar aniversários ou deixar o fogão ligado ao sair de casa são tipos de comportamento que não fazem parte do dia-a-dia dos alemães.
Lapsos de memória no supermercado
Dos 962 homens que participaram da pesquisa, apenas 1% confessou não se lembrar do aniversário de casamento. Entre as 1047 mulheres, o índice de esquecimento parece ser menor ainda. Nem mesmo 1% delas admitiu esquecer ocasionalmente o fogão ou a cafeteira elétrica ligados ao sair de casa.
Os maiores lapsos de memória dos entrevistados acontecem nas visitas corriqueiras ao supermercado: 17% das mulheres e 9% dos homens disseram que voltam com freqüência para casa com menos produtos do que deveriam. Outro dilema: as chaves, deixadas onde não deveriam ficar por 11% das mulheres e por 8% dos homens.
Horários, nomes, carteira e telefonemas
O que os alemães – tanto o contingente masculino quanto o feminino – mais esquecem são horários marcados com antecedência, nomes de pessoas, a carteira de dinheiro e a necessidade de dar determinados telefonemas. Já os aniversários alheios, os homens esquecem com uma freqüência de 4% – o dobro do que acontece com as mulheres (2%). A mesma tendência pode ser observada em relação ao celular, esquecido quatro vezes mais pelos homens que pela mulheres.
Idosos com boa memória
A grande surpresa revelada pela pesquisa diz respeito, porém, à correlação entre a idade e a freqüência em sair esquecendo coisas por aí. Segundo a pesquisa, 18% dos entrevistados entre 14 e 29 anos costumam esquecer de levar as chaves quando saem de casa. Entre os que estão além dos 60 anos, apenas 5% fazem isso.
O mesmo acontece com os horários marcados com antecedência, esquecidos ocasionalmente por cerca de 10% dos jovens e por apenas 3% dos sexagenários. Na hora de pagar a conta, são também os mais jovens (5%) que se vêem, de repente, sem a carteira, esquecida em casa. Tal desconforto costuma acontecer com apenas 2% dos idosos.