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Norman Foster: era dos arranha-céus não acabou

Laís Kalka26 de outubro de 2001

Obra do astro da arquitetura está sendo exposta pela primeira vez na Alemanha, no Museu de Artes Aplicadas de Colônia.

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A nova cúpula do edifício do Reichstag, em Berlim, é um dos mais conhecidos projetos do arquiteto britânico Norman Foster.Foto: AP

"Mesmo após o dia 11 de setembro, as pessoas vão continuar construindo arranha-céus. Depois que o Titanic naufragou, a construção de navios também prosseguiu", afirmou Norman Foster em Colônia, onde foi inaugurada, na quarta-feira (24) à noite, a primeira exposição de sua obra na Alemanha.

Na opinião do arquiteto, nascido em 1935 em Manchester (Inglaterra), é errado classificar os arranha-céus de exibicionismo típico das potências ocidentais. Na verdade, eles correspondem ao estilo de vida de todas as metrópoles mundiais com alta densidade demográfica. As questões decorrentes dos atentados terroristas em Nova York não "se referem exclusivamente à arquitetura, e sim à nossa forma de viver".

Exposição — A mostra no Museu de Artes Aplicadas de Colônia, aberta até 30 de dezembro, apresenta mais de 50 modelos de projetos do astro da arquitetura, alguns dos quais nunca foram expostos ao público. Maquetes, desenhos e animações computadorizadas fornecem um panorama das principais fases de mais de 30 anos de atividade profissional.

Entre os mais famosos projetos do britânico, que desde cedo favoreceu um conceito arquitetônico "entre o ser humano e a técnica", encontram-se o Aeroporto de Stansted (1991), terceiro aeroporto internacional de Londres; a reforma do edifício do Reichstag em Berlim (1995—1999), que abriga o Parlamento alemão; a torre do Commerzbank em Frankfurt (1997), sofisticada em seus aspectos ecológicos; o Aeroporto Chek Lap Kok, em Hong Kong (1998).