Milhares de sírios celebram na Europa a queda de Assad
Fim da ditadura de Bashar al Assad, após quase um quarto de século, desencadeou onda de alívio e alegria não só na própria Síria, mas também entre refugiados em diversas cidades europeias.
Berlim (Alemanha)
A notícia da queda do ditador Bashar al Assad levou cerca de 5 mil sírios às ruas de Berlim no domingo, 8 de dezembro de 2024, apesar do tempo chuvoso. A capital alemã concentra a maior diáspora do país árabe na Europa.
Copenhague (Dinamarca)
"Claro, estamos preocupados com qual será o próximo passo. Mas por hora estou simplesmente feliz", comentou uma refugiada síria à TV dinamarquesa. Na capital Copenhague, grande parte dos festejos se concentrou na Rådhuspladsen, a praça da prefeitura.
Estocolmo (Suécia)
A bandeira da oposição síria é onipresente por todas as partes do mundo onde se comemorou a queda de Assad – também na Praça de Sergel, no centro de Estocolmo. Na Suécia vive a segunda maior diáspora síria da Europa, depois de Berlim.
Hamburgo (Alemanha)
Na metrópole alemã Hamburgo, em 8 de dezembro de 2024 a praça Hachmannplatz, ao norte da estação ferroviária central, foi um dos focos das celebrações pelo fim da ditadura Assad na Síria.
Madri (Espanha)
Um abraço de congraçamento diante da embaixada da Síria em Madri": Todos os sírios estão juntos, agora." Regime Assad obrigou mais de 1 milhão a procurarem refúgio na Europa.
Mainz (Alemanha)
A cidade de Mainz é um dos bastiões do Carnaval na Alemanha, e em 8 de dezembro de 2024 o clima transbordante em suas ruas dava a impressão de que a folia tivesse sido antecipada. Porém muitos dos refugiados estão ansiosos para retornar à Síria.
Paris (França)
Superpostas com a palavra "liberdade", as cores da bandeira da oposição ao regime Assad – verde, branco, vermelho e negro – tomaram conta da Place de la République. "Estou podendo respirar pela primeira vez, é um dia especial", comentou uma estudante à Radio France Internationale (RFI).
Utrecht (Holanda)
Encontro pacífico de mundos na cidade histórica de Utrecht, Holanda: brados de "Síria livre" e "Allahu Akbar" – Alá é o maior – encheram a Domplein, a praça da catedral.
Viena (Áustria)
Paralelamente ao júbilo, já se escutam as vozes dos políticos que têm pressa em virar a página: "A prioridade máxima é assegurar que a população civil da Síria tenha perspectivas e que os refugiados possam retornar", declarou o ministro do Exterior da Áustria, Alexander Schallenberg, do democrata-cristão Partido Popular Austríaco (ÖVP).