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Itália e União Africana apresentam contrapropostas de reforma da ONU

9 de julho de 2005
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Uma decisão breve quanto à reforma da Organização das Nações Unidas (ONU) se torna cada vez mais improvável. Agora, além da União Africana, a Itália entregou uma contraproposta à iniciativa do G4, grupo de países composto por Brasil, Alemanha, Japão e Índia, que almejam uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Na quarta-feira (06/07), o G4 havia entregue sua proposta de expansão do Conselho de Segurança de 15 para 25 membros, além de seis outros membros desprovidos de direito ao veto (dois deles africanos) e quatro membros temporários (um deles africano).

Na quinta-feira (07/07), a União Africana anunciou inesperadamente sua própria proposta de reforma, sugerindo a ampliação para 26 membros permanentes. Seis novos membros receberiam direito a veto, dois deles vindos da África. Além disso, seriam criadas, segundo a proposta africana, cinco outras cadeiras temporárias, duas delas exclusivas para países da África.

A terceira proposta foi entregue na sexta-feira (08/07) pela Itália, em nome de um grupo de países que dizem se esforçar para encontrar um consenso.Segundo o embaixador italiano na ONU, Marcello Spatafora, a proposta italiana seria justa e não discriminaria ninguém.

A Assembleía Geral da ONU pretendia analisar a proposta do G4 já na segunda-feira (11/07), sendo que uma votação poderia seguir já na quinta-feira. Mas, principalmente devido à proposta da UA, sua aprovação é tida como improvável.

Atualmente, o Conselho de Segurança é composto por 15 membros. Dez são escolhidos por um período de dois anos e representam regiões, os outros cinco são membros permanentes com direito a veto: EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha e França.