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CriminalidadeAlemanha

Homem que fez filha refém no aeroporto de Hamburgo é preso

Publicado 5 de novembro de 2023Última atualização 5 de novembro de 2023

Criança de 4 anos seria alvo de disputa de custódia. Segundo a polícia, suspeito armado invadiu área com carro e estacionou embaixo de um avião. Todos os voos foram cancelados. Aeroporto reabriu no final da tarde.

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Carro parado próximo a avião no aeroporto de Hamburgo com uma viatura policial nas proximidades
Homem entrou em área restrita do aeroporto de Hamburgo, disparou dois tiros para o alto e atirou objetos inflamáveisFoto: Daniel Bockwoldt/dpa/picture alliance

Após 18 horas de negociações com a polícia, o homem que invadiu o aeroporto de Hamburgo e fazia a filha de 4 anos refém se entregou e foi preso na tarde deste domingo (05/11), informou a corporação.

Ainda segundo a polícia, a criança passa bem.

Na noite do sábado, o homem rompeu barreiras de segurança com um automóvel e estacionou embaixo de um avião. O episódio levou ao fechamento do aeroporto para pousos e decolagens.

A corporação afirma que a menina feita refém seria alvo de uma disputa de custódia entre o homem de 35 anos e a mãe. Antes do incidente, a mulher havia procurado a polícia para relatar o sequestro.

Os policiais disseram que o homem entrou em uma área restrita do aeroporto por volta das 20h, jogando o carro que dirigia sobre um portão fechado do local. Ele disparou dois tiros para o alto e atirou dois objetos inflamáveis que a policia descreveu como "algo semelhante a coquetéis Molotov".

Um grande esquema policial foi acionado e todos os voos foram cancelados desde o sábado à noite. Segundo a administração do local, 27 voos foram afetados. Para o domingo estavam programados 286 voos com cerca de 35,5 mil passageiros. O aeroporto foi reaberto no final da tarde. 

Durante as negociações, os policiais se comunicaram com o homem com a ajuda de um tradutor do idioma turco, embora ainda não tenha sido esclarecido se ele seria de nacionalidade turca ou membro da enorme comunidade de turcos que vive no país. Um psicólogo também participou das tratativas.

rc/ra (ots, dpa)