1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

GÜNTER GRASS

1 de janeiro de 1970

Günter Grass, Oriente Médio, Fidel Castro e as exportações brasileiras foram os temas comentados esta semana por nossos usuários. Confira!

https://p.dw.com/p/8ySR
Foto: AP

Acredito que o escritor Günter Grass não revelou antes a sua participação na SS por vergonha e medo da opinião pública. Ele deve ter sido vítima de um regime assim como foram milhares de outros jovens e pessoas de todas as idades que não tinham coragem para enfrentar um regime tão violento quanto o nazismo. O que teria acontecido a ele se tivesse se recusado? Talvez um jovem morto, e não haveria o grande escrito alemão de hoje. Isso não desculpa o fato de ele ter omitido o fato por tantos anos. Mas quem poderá atirar a primeira pedra?
Margarete de Toledo Ressurreição

Como figura pública que é, não acho de forma alguma correto o fato de Günter Grass ter ocultado até então esse capítulo de seu passado. Entretanto, considero que nas discussões sobre o tema deve pesar muito mais sua produção e atuação literária e política dos últimos anos.
Tereza Parreira

Claro que a recente revelação de Günter Grass desperta uma curiosidade natural com relação a seu último livro. Chego até a pensar se isso não se trata realmente de golpe publicitário!
Plinio Santos

A confissão de Günter Grass nos leva a refletir outra vez sobre a unidade ou não da obra e autor. Seus livros perderam o valor literário depois de sua revelação?
Lisa Oliveira

Aqui no Brasil não se tem aquela reminescência crítica do nazismo – o povo brasileiro, com exceção dos descendentes de alemães, não sentiu nada na pele. Nem tampouco Grass exerce alguma influência no pensamento nacional. Creio que as suas declarações passem despercebidas por aqui. No entanto, acho que a vivência pessoal de Grass, suas experiências passadas, suas opções pessoais, influências culturais da época etc. certamente contribuíram para a sua formação e para suas realizações. Sem elas, o mundo não teria Günter Grass.

Gabriel Hammerschmidt


ORIENTE MÉDIO

Merecem pena. Existem povos que não sabem ser felizes. Transformam suas vidas em uma simples proposta de lucros-e-perdas. Transformam suas vidas e as de todos os outros em um estúpido processo sadomasoquista, desperdiçando suas vidas na ambição de dominar a Terra. Um planetinha lindo, feito para se viver feliz, mas impedido por esse tipo de gente. São doentes. Estão sempre em guerra e atritos, achando que os diferentes são povos errados, não civilizados... não escolhidos por Deus.

Pelo andar da carruagem, um dia o mundo inteiro será deles. Aí eles serão felizes. Terão todo o dinheiro, o ouro, os diamantes, todas as riquezas do planetinha. Comerão um quilo de caviar e oito de filé mignon no almoço e outro tanto no jantar. Todos os dias. O resto de suas vidas. Que felicidade! Da admiração ao medo, começo agora a ter pena. Deles e principalmente dos nossos netos.
Zeno José Otto

Acho que em duas situações distintas poderemos definir uma pergunta comum e uma reflexão, a guerra promovida por Israel é racismo. Senão vejamos: se qualquer grupo de guerrilheiros ou mesmo bandidos comuns realizarem delitos ou crimes de seqüestro e isso der direito à parte ofendida de responder e desencadear uma ação indiscriminada de retaliação sobre moradores, despejando bombas em vilarejos, bairros, casas, sobre famílias, mulheres, crianças e demais inocentes indefesos, toda essa ação escabrosa com lançamento de toneladas de bombas, causando um assombroso genocídio, poderá ser considerado pior que o pior dos bandidos. Pois para ele a vida de um ser humano de sua raça vale mais que mil outras, quaisquer que sejam.

Então não poderemos combater nem a criminalidade nem o racismo, pois o racismo deve se combatrido com igualdade, respeito, amor e entendimento. Por isso, jamais se conseguirá promover esse entendimento respondendo com um crime maior. [...]

Mauro L . Zborowski

O que estamos a assistir no Líbano, não se trata de uma guerra, mas sim de um ato de covardia. Não sou nem descendente de árabe, e pelas leituras bíblicas admirava os judeus. Os acontecimentos recentes fizeram-me prestar mais atenção no que se passa naquela região. Os que se dizem judeus nem de lonje têm algum vínculo com os descendentes de Abraão, pois já perderam sua herança e hoje querem reconquistá-la à força.

A invasão do Líbano foi uma cortina de fumaça para ocultar o genocídio, o extermínio do povo palestino que ocorre desde a invasão da Palestina por esse povo alienígena que deveria honrar os lugares onde nasceu. Todos os dias morrem milhares de crianças na Palestina em nome da defesa contra o terrorismo. Basta de hipocrisia, basta de covardia, basta de prepotência.
Alberto Dusant

IMPUNIDADE NOS CRIMES DE GUERRA

Sei que meu comentário não vai mudar o cenário internacional no que diz respeito à questão da não acusação de norte-americanos na Corte Penal Internacional, mas quero deixar bem claro que esse ato unilateral não só prejudica os processos contra protagonistas da ex-Iugoslávia, como também todo e qualquer processo que surgir naquela Corte.

Não podemos ignorar a razão pela qual a mesma foi criada, não essa ou aquela potência ficar de fora ou livre para fazer o que bem entender quando estiver intervindo de forma criminosa nos conflitos internacionais. Isso cria ou faz brotar uma insegurança jurídica sem precedentes, de modo que deve ser repudiado não só pelos magistrados, mas por toda a sociedade ou comunidade internacional.
Lourival Muniz Reis

FIDEL CASTRO

Depois de estar vários anos no poder, o ídolo cubano chegou ao fim dos seus dias e nunca voltará de novo ao poder, algo comum nos países com regime onde o direito de opinião, expressão e imprensa só são aceitos quando favorecem o poder. É mau quando um lider envelhece no poder como o Castro e os seus correligonários da África que estão há mais de 20 ou 30 anos no poder.

Cuba poderá viver crises que serão superadas com o passar do tempo, porque o Fidel não preparou os cubanos para uma era sem ele mas para o "rei" Castro. Isto vê-se também em Angola, onde o presidente deixa de ser presidente para ser um rei.
Eduardo Cambinda

O que os Estados Unidos querem é o domínio que aguardaram por muitos anos para demonstrar ao mundo que a democracia é o melhor caminho para a humanidade. Depois de todos os regimes, muros, terrorismo, caírem, realmente só falta todo mundo se unir e constituir uma grande nação.

A vida de Mr. Castro continua misteriosa para o mundo. Por quê? Para dizer que o poder continua em boas mãos? O mundo quer uma resposta. Muita coisa pode ser mudada da noite para o dia. A elite estava cansada de ser controlada pelo Estado. A elite pagou pelas alucinações do governante. Ninguém quer que o passado continue. Todos querem a democracia.
Max Dantes

BRASIL E EXPORTAÇÕES
Temos a cultura do cultivo de café, e isso é fato. Temos regiões de grande tradição no cultivo dessa cultura, como São Paulo e Minas Gerais. Ademais deveríamos largar a tradição de sermos só exportadores de grãos, e exportar também produtos industrializados. É inadmissível que o nosso país fique apenas como exportador de grãos.

Eu fico em dúvida se a culpa é a falta de investimento, inteligência ou comodismo. Não devemos ficar passivos vendo a Alemanha se destacar no cenário internacional com o nosso produto, já que a mesma não possui um pé de café em seu território. Somos capazes pelo fato de termos o principal, que é terra e a tradição. A meu ver, só uma parceria de produtores, governo, Embrapa, BNDS ou Banco Rural mudará a imagem do Brasil como exportador de grãos. [...]
Kelson Muniz