Fabricante de caminhões MAN pode cortar mais empregos
14 de dezembro de 2001O grupo MAN, que já decidiu cortar 6.000 postos de trabalho provavelmente terá que adotar novas medidas de contenção de gastos. Segundo seu presidente, Rudolf Rupprecht, o ano de 2002 trará alguns riscos. "Eu não excluiria um novo corte de empregos", disse em entrevista ao Financial Times Deutschland.
A primeira redução, anunciada em novembro, foi definida após queda dos lucros no primeiro semestre. De janeiro a setembro deste ano, o lucro operacional bruto teve uma queda de 65%, totalizando 420,5 milhões de marcos (458 milhões de reais).
As indústrias MAN atuam em cinco setores: produção de caminhões, serviços industriais (Ferrostaal), máquinas impressoras (MAN Roland), motores diesel (MAN B&W), além da construção de máquinas e instalações industriais. Agora poderá ser a vez deste último setor, pois Rudolf Rupprecht indicou que é para ele que pretende voltar sua atenção.
Segundo o diário econômico, a pressão para intensificar a contenção de custos partiu da seguradora Allianz, grande acionista da MAN. Uma de suas subsidiárias possui 36% dos direitos de voto nas assembléias da MAN.