Em seu primeiro discurso perante o Parlamento, Olaf Scholz prometeu nesta quarta-feira (15/12) combater o "ódio negacionista", "teorias absurdas de conspiração" e o "extremismo violento".
"Não vamos permitir que uma minúscula minoria de extremistas descomedidos tente impor sua vontade a toda nossa sociedade", afirmou Scholz. "A Alemanha vai usar todos os meios do Estado democrático de direito para se defender contra uma minúscula minoria cheia de ódio, que, com suas marchas com tochas, violência e incitamentos à morte, ataca a todos. Nossa democracia é uma democracia capaz de se defender."
No discurso, ele fez um apelo aos alemães para que se vacinem e o ajudem a combater a covid-19. Cerca de um terço dos alemães não se vacinaram, embora haja vacina para todos. Segundo Scholz, se não fosse pelos não vacinados, a pandemia estaria sob controle na Alemanha.
"O mais importante é que todos podem e devem ser vacinados. Isso é o que eu quero. É por isso que estabeleci uma meta intermediária ambiciosa no final de novembro: quero que façamos 30 milhões de vacinações até o final do ano na Alemanha como primeira, segunda [doses] ou vacinação de reforço", afirmou Scholz.
Olaf Scholz lidera o primeiro governo de centro-esquerda da Alemanha em 16 anos. Ele tomou posse no início de dezembro substuindo Angela Merkel, que se aposentou.