Esportes perigosos para o cérebro
Batidas e pancadas na cabeça são comuns em alguns esportes. Com o tempo, o impacto pode causar danos cerebrais irreversíveis.
Casos de lesão cerebral são frequentes
Pensando em ser um lutador profissional? É uma opção com riscos. Pois está comprovado que as pancadas frequentes danificam seriamente o cérebro de muitos atletas. Quando o pugilista canadense Cris Benoit morreu aos 40 anos, os médicos constataram que seu cérebro mais parecia o de um paciente de Alzheimer de 85 anos.
Síndrome do pugilista
A encefalopatia traumática crônica também é conhecida como a síndrome do pugilista. Impactos frequentes na cabeça modificam o cérebro – para pior. Os sintomas são: perda da memória, dificuldades de comunicação verbal, tendências suicidas e, por fim, demência. A doença foi diagnosticada pela primeira vez em boxeadores profissionais, como é o caso do brasileiro José Adílson Rodrigues, o "Maguila".
Não só boxe
Atletas de outras modalidades esportivas também estão sujeitos à síndrome, como os jogadores de futebol americano. De acordo com a revista "Science", esses esportistas levam até 600 pancadas na cabeça numa única temporada, e nem mesmo seus capacetes rígidos absorvem totalmente o impacto.
Prevenção em vez de negação
Durante muitos anos, a Liga Nacional de Futebol Americano negou que os jogadores pudessem ser afetados pela síndrome. Atualmente a instituição revisou algumas regras, com o fim de prevenir as colisões de cabeça. Paralelamente cientistas estão desenvolvendo um capacete com imãs, cujas forças repulsoras enfraquecem o choque.
Duro como o gelo
Quem quiser evitar danos cerebrais deve evitar jogar hóquei: alguns jogadores também foram diagnosticados com a síndrome do pugilista. Quer a colisão seja intencional, quer decorrente de um acidente, a longo prazo, as batidas causam o acúmulo de proteínas perigosas no cérebro.
Cabeça na bola!
Jogadores de futebol também correm riscos. Quando pulam para cabecear a bola, o impacto não parece ser tão grande quanto o das trombadas num jogo de futebol americano ou de hóquei. No entanto, com o tempo, as batidas frequentes na cabeça podem causar problemas.