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Mídia e aids

27 de novembro de 2006

Jornalistas do Brasil, de Portugal e de países africanos lusófonos discutem com Organização Mundial de Saúde, em Lisboa, novas formas de abordar o assunto aids na mídia.

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Foto: AP
AIDS Waisen in Blantyre Malawi
Foto: AP

Jornalistas brasileiros, portugueses e africanos lusófonos discutem com a Organização Mundial da Saúde (OMS), neste início de semana (27 a 29/11) em Lisboa, novas formas de abordar a questão da aids na mídia.

O objetivo, segundo os organizadores do evento, é formar comunicadores especializados no assunto, "a fim de desfazer preconceitos, desmistificar superstições, ajudar na prevenção e informar quanto à possibilidade de uma vacina contra a doença".

De acordo com um relatório da ONU, divulgado na semana passada em Genebra e Berlim, o avanço da aids bateu um novo recorde em 2006, com 39,5 milhões de pessoas contagiadas e 2,9 milhões de mortos em todo o mundo.

O continente africano é o mais afetado pela doença – quase dois terços dos casos de HIV (63%) recaem sobre a região ao Sul do Saara, onde 2,1 milhões de pessoas morreram de aids neste ano. Os países da África de língua portuguesa estão entre os mais afetados. No Brasil, o número total de casos de aids acumulados entre 1980 e junho de 2006 é de 433.067.

Participam do encontro de jornalistas com a OMS em Lisboa representantes da mídia de Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe. "Dada a importância e influência da imprensa e televisão portuguesa e brasileira nos países africanos, participam também jornalistas do Brasil e de Portugal", diz uma nota sobre o evento.

O governo alemão pretende diponibilizar em 2007, quando assume a presidência da União Européia e do G-8, cerca de 400 milhões de euros para o combate à aids em todo o mundo, com especial atenção para a África, uma das prioridades de Berlim na política de ajuda ao desenvolvimento.