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Eclipse "anel de fogo" pode ser visto somente nas Américas

14 de outubro de 2023

O chamado eclipse anular poderá ser observado em sua totalidade desde o Oregon, nos EUA, até o Norte e Nordeste do Brasil. Fenômeno ocorre quando a Lua está em seu apogeu, no ponto mais distante da órbita da Terra.

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Ciclo de um eclipse anular do início ao final, com as diferesntes fases do fenômeno
Eclipse anular deve durar, do momento inicial até o fim, em torno de duas horas e meia a três horasFoto: Getty Images/S. Asyraf

Um raro eclipse anular do Sol poderá ser visto nas Américas neste sábado (14/10), desde a região do Oregon, nos Estados Unidos, até o Brasil.

Ao contrário do que ocorre no eclipse solar total, a Lua não encobre totalmente o Sol, fazendo com que em algumas regiões seja possível observar algo que se assemelha a um "anel de fogo". Nos dois tipos de eclipse solar, a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz solar.

No eclipse anular, o satélite natural da Terra não encobre totalmente o Sol, deixando à mostra um anel luminoso. Esse fenômeno ocorre quando a Lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita ao redor da Terra, fazendo com que pareça menor do que o Sol no céu.

O fenômeno poderá ser visto em sua totalidade somente no continente americano, em diferentes regiões dos Estados Unidos – do Oregon até o Texas –, na Península de Yucatán, no México, além de Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá e Colômbia, até chegar ao Brasil. Em outras partes do continente americano somente um eclipse parcial será visível.

O eclipse em sua totalidade, do momento inicial até o final da obstrução do Sol, deve levar em torno de duas horas e meia a três horas. A formação do "anel de fogo" deve durar entre 30 segundos e cinco minutos, dependendo do ponto de observação.

"Anel de fogo" visível no Norte e Nordeste 

A astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, explica que a chamada faixa ou caminho de anularidade da Terra – onde o eclipse é visto como anular – tem cerca de 200 quilômetros de largura. Fora dessa faixa, o fenômeno será observado de maneira parcial.

No Brasil, a faixa de anularidade passará pelos estados Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Tocantins, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, sendo que Natal (RN) e João Pessoa (PB) são as únicas capitais onde será possível enxergar o "anel de fogo". O eclipse será visto como parcial em todo o território nacional.

O último eclipse anular do Sol ocorreu em junho de 2021, mas não foi visível do Brasil. O próximo eclipse deste tipo deverá aparecer em 2 de outubro de 2024, sendo visível no extremo Sul das Américas. Em 2026, o fenômeno ocorrerá no céu da Antártida.

rc (AP, AFP, ots)