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Preconceito disfarçado

13 de outubro de 2006

Apesar dos recentes casos envolvendo clubes da Bundesliga, o número de manifestações explícitas de racismo nos estádios alemães diminuiu nos últimos anos, afirma estudo divulgado esta semana.

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Foto: picture-alliance / dpa
Fußball-Länderspiel Deutschland - Georgien
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Apesar dos recentes casos envolvendo clubes da Bundesliga, o número de manifestações explícitas de racismo nos estádios alemães diminuiu nos últimos anos, afirma um estudo divulgado esta semana pelo Instituto Federal de Ciência Esportiva (Bundesinstituts für Sportwissenschaft).

Casos como os que envolveram torcedores do Alemannia Aachen e do Rostock não constituem um fenômeno isolado. "O racismo explícito é que se transformou em exceção", disse o pesquisador Gunter Pilz, que coordenou o estudo.

Segundo ele, as manifestações de racismo disfarçado são as mais comuns. Por exemplo, jogadores negros ou de países do Leste Europeu costumam ser vaiados mais rapidamente do que jogadores brancos ou da Europa Ocidental.

"Em todos os clubes da Bundesliga considerados na pesquisa, comportamentos xenófobos e de extrema-direita visíveis ou audíveis nas arquibancadas diminuíram, mas – é importante deixar isso bem claro – não desapareceram", afirmou Pilz.

Os pesquisadores também constataram que os casos de racismo explícito nos estádios são mais freqüentes nos Estados do leste da Alemanha e em jogos de clubes da Segunda Divisão e demais divisões inferiores.

Durante dois anos, um grupo de seis pesquisadores, liderados por Pilz, avaliou o comportamento dos torcedores alemães e elaborou propostas para melhorar o ambiente nos estádios durante os jogos de equipes profissionais.

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