1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

DEUTSCHE BAHN E DISPUTA JUDICIAL COM ARQUITETO

9 de dezembro de 2006

Nossos usuários comentaram esta semana sobre a disputa entre a Deutsche Bahn e o arquiteto Gerkan, brasileirinhos apátridas, médicos alemães, energia, festas natalinas, tradutores e comunidade judaica. Leia aqui!

https://p.dw.com/p/9Un0
Foto: AP

Se o projeto pertence ao arquiteto ou ao cliente? Acho que a discussão deve ser outra: o arquiteto deve fazer com que o cliente tome posse de seu projeto, que interaja com o mesmo, tome-o como seu na medida em que este projeto está sendo feito, a princípio, para ele. Também sou arquiteto-urbanista e não há alegria maior para mim quando o cliente começa a interagir com o projeto, realmente a entendê-lo. Assim, ele próprio começa a visualizar o projeto, a "viajar" pelo prédio e dizer coisas sobre o mesmo que nem você imaginava que poderiam existir. Aí, sim, o cliente se torna dono do projeto!
Fabiano Dias

É uma questão jurídica realmente complicada pois o cliente normalmente não vai aceitar um projeto que não supra suas necessidades. Por outro lado, se o projeto leva o nome de um determinado arquiteto/artista, sua obra tem que ser respeitada como um todo, é questão de propriedade intelectual, como é citado no artigo. E os prejuízos resultantes desta briga? Quem vai pagar? Naturalmente o contribuinte!
Ricardo Silva

BRASILEIRINHOS APÁTRIDAS

Ainda não tenho filhos, mas desde já manifesto o meu apoio para que essa lei seja alterada o mais rápido possível. Somos brasileiros e não é justo que filho de brasileiro não possa ter a dupla nacionalidade.
Ana Paula Prado

Não apoio uma alteração na Constituição por uma razão bem simples: se você verificar a lei, verá que se exige alistamento militar obrigatório. Esses brasileiros não podem prestar o serviço militar se estiverem morando fora, ok? Se não, como você será considerado um brasileiro se o que mais te interessa é ser reconhecido como tal e não estar a serviço da pátria?
Valdir Siqueira de Andrade


Será bem legal ter compatriotas que moraram a vida inteira no exterior e nem sequer falam uma palavra em português. Isso vai contribuir muito para o desenvolvimento do Brasil. Daí então quando cismarem de passar férias na sua segunda pátria, nós os receberemos de braços abertos.
Erick

REIVINDICAÇÕES DOS MÉDICOS ALEMÃES

Acho que são justas, pois vejo o exemplo do Brasil, em que nos hospitais públicos os médicos ganham mal e trabalham demais, não possuem o mínimo para trabalhar como remédios, aparelhos, material cirúrgico, leitos, etc. Pacientes graves ficam nos corredores, pessoas pegam aids nas operações porque não há esterilização dos aparelhos. A espera nas filas de atendimento pode durar meses e, se for grave, pode-se morrer. Aqui no Brasil, se quer ter um bom atendimento, a pessoa tem de pagar planos de saúde caríssimos para ser atendida em hospitais e clínicas particulares e não há tratamento dentário nos planos! Os pobres, como não possuem dinheiro para pagar um dentista, vão a hospitais públicos onde lhes arrancam os dentes. A pessoa tem que pagar e é muito caro! Tal como ocorrre no Brasil, pelo que eu entendi, o governo alemão vai privatizar os hospitais e cortar verbas, então temo que na Alemanha a saúde fique igual a do meu país!
Julia Rosa Bruno Madeira

ETANOL, FONTE DE ENERGIA LIMPA

Conheci hoje este site. Achei ótimo vocês tocarem nesse assunto muito pouco comentado aqui no Brasil. Hoje, como a bioenergia está em moda, propagam que a cana é a cultura que nos ajudará na mitigação do efeito estufa passando-se a falsa impressão de que o seu cultivo é ambientalmente correto. Como sou pesquisador dos impactos provocados pela agricultura e sempre morei em uma região totalmente canavieira, conheço bem os impactos ambientais que nem de longe são compensados pela produção de um combustível renovável.
Carlos

FESTEJOS DE NATAL

Desde pequeno, eu via claramente que a forma como o Natal era celebrado na minha casa era bem diferente da casa de meus amigos e colegas. Mas, até certa idade, não sabia o motivo. A Oma (vovó) sempre gostou de casa enfeitada, um Tannenbaum (árvore de Natal) enorme na sala principal, festões, guirlandas coloridas em todas as portas, e o mais especial, que me remonta ao "sabor" do Natal, as bolachas de mel, pintadas cuidadosamente com açúcar colorido e guardadas na lata em cima do armário. Meus antepassados vieram da Alemanha e trouxeram consigo o verdadeiro espírito germânico do Natal, toda a arte, a preparação, a delicadeza e grandiosidade de cada detalhe que compõe essa tão importante festa. Esta época do ano é sem dúvida a mais alegre e festiva para minha família.
Gabriel Caesar

HONORÁRIOS DE TRADUTORES

Sem dúvida, todos os tradutores precisam ser reconhecidos pelo esforço que desempenham para oferecer uma tradução a altura do seu original principalmente, devido aos anos de estudo, investimento em material e em tecnologia que auxiliam o trabalho e que tornam possível a agilidade da tradução. A classe não se une o bastante e a discussão é longa. Se houvesse uma classe unida, certamente conseguiríamos resultados mais rápidos nesse e em outros assuntos que afligem esses profissionais.
Ilona Katalin Dako

HOLOCAUSTO

Não importa a palavra: holocausto, shoah, genocídio ou limpeza étnica. O importante é que tal coisa ou algo semelhante ou parecido ou que chegue perto de parecer, não deve ocorrer, nem com a mais cândida das justificativas do tipo, segurança nacional , antiterrorismo, se ocorreu ou não, não importa. 50 milhões de mortos já é motivo suficiente, ou não?? Pelo jeito, acho que não !! É só olhar o senhor Bush, um digno discípulo que não aprendeu nada!
Josué Costa Teixeira

CRESCIMENTO DA COMUNIDADE JUDAICA

Acredito que a atual geração está equivocada ao alinhar o judaísmo como uma religião semelhante às demais existentes. O judaísmo sempre sobreviveu exatamente por não ser uma mera opção religiosa. A tradição e a cultura exemplificam melhor a questão judaica do que a própria religião. Se continuarem a olhar o judaísmo apenas como uma manifestação de fé e religiosidade, acabarão tornando o judaísmo algo pobre e fadado ao desaparecimento.
Ariel