DESQUALIFICAR ATUAÇÃO DO BRASIL É OPÇÃO QUE RESTA A EUA, DIZ ESPECIALISTA
22 de maio de 2010Por trás da iniciativa brasileira de mediar um acordo nuclear com Irã que evite sanções ao país persa está o interesse do Brasil em fazer acordos comerciais com o Irã no valor de 2 bilhões de dólares. O presidente Lula é um excelente caixeiro-viajante. Sai a vender o que pode pelo mundo afora.
Walter Dworak Filho
Concordo plenamente. Não só os EUA querem desqualificar a atuação do Brasil, mas os setores da direita e os adversários de Lula no Brasil também estão desesperados para que isso aconteça.
Magno Eduardo Schuch
Sabe-se, há muito, que a atual fase desta civilização insana tem como um de seus pilares a indústria bélica. Dick Vigarista, digo, Dick Cheney reclama: quero sustentar minha família, tão religiosa e cumpridora de seus deveres. Então não atrapalhem a política externa dos EUA!
Cleo Adão
Muito oportuna a matéria que trata do tema do acordo nuclear do Irã com participação destacada do governo do Brasil. O Brasil e a paz mundial somente têm a ganhar com essa qualificada participação do Brasil. Qualquer pergunta que se faça para o ex-ministro Luiz Felipe Lampreia resulta no mesmo que fazer a pergunta para a Hillary Clinton. Esse senhor Lampreia demonstrou que não tem ideia do potencial do Brasil como referência de coerência diplomática.
Oscar Lorenzo Inzulza
Acredito que a participação do Brasil foi eficaz, mas pouco poderá fazer para quem está próximo de construir uma bomba atômica.
Nilton Avelino Boeri
Como a grande maioria dos ocidentais, eu avalio a participação do presidente Lula nas negociações com o Irã com muita desconfiança. (...) Embora o presidente Lula no momento tenha uma projeção internacional invejável, que poderia ajudar no diálogo, existe desconfiança na sinceridade dos propósitos vindos deste diálogo com os principais dirigentes do Irã. Penso que o presidente Lula tenha bons propósitos, mas ainda o Brasil não está num patamar de ser ouvido em decisões tão importantes para o futuro da humanidade.
Odalberto Domingos Casonatto
Todos apostam na derradeira possibilidade de o Irã evitar as sanções através da gestão do presidente Lula. Pelo menos os sensatos e de espirito antibeligerante. Levar o Irã ao extremo significa submetê-lo à "solução iraquiana". Desejável para o complexo industrial-militar americano, para o qual duas guerras só não bastam. Sua economia comprometida exige mais, bem mais...
Durval Disko
Os Estados Unidos também "desconfiavam" de armas de destruição em massa no Iraque e mataram algo próximo de 700 mil inocentes para depois admitir que se enganaram. Mas garantiram o que queriam (petróleo). Só tem moral para exigir controle sobre armas atômicas quem não as têm.
Zeno Jose Otto
BRASIL PODE ESTAR CONSTRUINDO BOMBA ATÔMICA, CONJECTURA PESQUISADOR ALEMÃO (2)
É chocante a opinião do especialista alemão Hans Rühle. Seus argumentos estão baseados em desinformação, o que é contrário ao seu qualificativo de "especialista". Todo o contexto jurídico, que envolve a Lei Magna do país e passa por acordos internacionais, inclusive com a Argentina, proíbe a construção de bombas nucleares. Diferentemente do que ele afirma, a Constituição não pode ser contornada dessa maneira. Nunca foi constatado que nenhuma autoridade, civil ou militar, tenha proposto tal subterfúgio das "explosões nucleares pacíficas". Isso não existe. O programa de submarinos nucleares brasileiros trata exclusivamente de propulsão, não de armas, e tem colaboração da França. Não dá para comparar o Brasil com o Irã. O Brasil assina e respeita acordos internacionais, é uma país democrático, com imprensa livre, universidades que participam da vida do país. A opção por não assinar o protocolo adicional do TNP é apenas um livre exercício do país e não pode ser encarada como tentativa de romper acordos de não proliferação. Essa opinião só serviu para desinformar pessoas. Não está baseada em nada, a não ser em preconceitos.
Claudenicio Ferreira
O Sr. Hans Rühle não sabe o que está dizendo. É infantil o que ele disse. Está fora da realidade. Quer aparecer na mídia. Está no passado e baseado em suposições, insinuações. Armas nucleares no Brasil para quê? Contra quem? Temos outras prioridades, como buscar a melhoria de vida para a nossa gente, e ainda tentar mediar a paz entre a nossa raça. Sem guerras, invasões e matanças, como na Segunda Guerra ou na invasão do Iraque.
Genézio Pratres
Sugiro ao pesquisador Hans Rühle que procure conhecer a Constituição Brasileira, a qual proíbe a construção de armamento nuclear. Parece-me que esse senhor está tentando jogar a opinião pública internacional e ignorante contra o Brasil. Gostaria de saber qual o verdadeiro interesse desse senhor. Por que macular o governo brasileiro com insinuações como esta? Caro Senhor Rühle, procure ser honesto e consequente!
Sagone
Parece paranoico publicar temas con base a suposiciones que no son congruentes con un investigador, tal vez con un principiante. Es lamentable, pero parece que muchos "investigadores" occidentales actualmente perdieron la razón científica y creen que "saben" las "intenciones" de otros. Lamentable la pérdida de crédito de ese indivíduo.
Edwing Holguin
É compreensível o palpite deste especialista: ele deve ser mais um dos comprometidos com a indústria da guerra e precisa desacreditar qualquer iniciativa pela paz. Ele não apenas faz ilações falsas como mente descaradamente sobre a CF de 1988 e a posição de Lula. Esta notícia diz muito não apenas sobre esse indivíduo como sobre o jornaleco que a divulga. Quem diria...
Sergio Tavares
A Alemanha também possui a mesma tecnologia nuclear do Brasil. Como disse o Professor Pingelli, "a Alemanha também poderia estar fazendo uma bomba nuclear. Ela tem toda condição para isso. E não só a Alemanha, outros países do mundo também poderiam fazer. E não estão fazendo porque há uma decisão política de não fazer". O alemão Hans Ruhle falou bobagem. Grande.
Pajeus
Considero que o bom senso deveria falar mais alto sobre esta questão levantada pelo Sr. Hans Rühle de que o Brasil estaria planejando construir bombas nucleares. Devemos considerar a entrevista do físico e professor brasileiro, o Sr. Luiz Pinguelli Rosa, que fala com propriedade sobre este assunto quando alerta para o fato de ser o Paquistão o alvo de maior perigo e não o Irã, como estão todos pensando. O Brasil já deu muitas provas de que é pela paz maior. Considero e creio que todos de bom senso também assim agirão.
Maria Aparecida Neubaner Luiz
Acredito que essa 'suspeita' ainda vai dar muito 'pano para manga'. Já tem muito tempo que se pressiona o Brasil para que pare seu programa nuclear. Toda 'desculpa' vale como pressão. O Brasil tem imensas reservas de urânio. Dominar essa tecnologia é natural, pois o país tem condições de entrar no mercado de combustível nuclear, além de suprir sua necessidade desse material. Parece claro que um 'concorrente' a menos é muito interessante aos 5+1, por isso esse tipo de desinformação midiática. A 'desconfiança' sobre o programa do submarino de propulsão nuclear parece também uma espécie de 'retaliação' pela preferência aos franceses, em detrimento dos alemães. Tecnologia para fazer bombas nucleares é algo que vários países têm, inclusive a Alemanha. Fatos passados, como argumenta o sr. Rühle, poderiam levar à conclusão absurda que muitos países europeus tentarão impor ao mundo o nazi-fascismo. Portanto, é um argumento no mínimo infeliz. Para não dizer idiota.
E. Carvalho
A reportagem sobre o Sr. Rühle é muito unilateral e oportunista. Ela é feita em pleno momento que se discute o tratado adicional do TNP, o qual aumenta o peso e as obrigações sobre as 150 nações não detentoras de armas nucleares e não estabelece nenhuma meta ou prazo para o desarmamento das cinco grandes potências nucleares. De fato seria ridículo assinar um tratado adicional onde um lado tem deveres e obrigações imediatas e o outro lado, apenas a cobrança de sua "boa vontade e boas intenções" em se desarmar. Além disso, aqueles que acreditam que ter aprovado na própria Constituição uma lei proibindo o uso de tecnologia nuclear para fins militares seja algo irrelevante, como esta noticia deixa a entender, deveriam propor aos seus governantes que proponham e aprovem tal lei. Gostaria de saber qual partido político dos países ricos iria ser capaz de levar este peso político para o Congresso ou mesmo aprovar tal lei. E, se uma vez aprovada, qual governo seria capaz de suportar o peso político e econômico de desrespeitá-la? Pois tal ato seria motivo de fato para as mais severas sanções já feitas [...]
Sergio Vega