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Cúpula de Estocolmo debate conseqüências da globalização

(am)22 de fevereiro de 2002

Governantes de onze países reúnem-se em Estocolmo, neste fim-de-semana, para debater questões relacionadas à condução dos negócios públicos.

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O Grande Hotel de Estocolmo é a sede da Cúpula da Governança ProgressistaFoto: AP

A reunião de cúpula na capital sueca estava prevista para setembro do ano passado, mas foi adiada em conseqüência dos atentados terroristas em Nova York e Washington. A conferência será aberta oficialmente na noite desta sexta-feira (22), com um banquete oficial. Os trabalhos terão início no sábado, sem uma pauta previamente definida de temas.

Os chefes de governo farão um intercâmbio das suas experiências com o incentivo ao bem-estar, o fortalecimento da sociedade civil e o incremento das relações internacionais. Além disso, um dos objetivos do encontro é buscar mecanismos que permitam controlar as conseqüências sociais da globalização e reduzir a defasagem de bem-estar entre os países ricos e pobres. Uma nova arquitetura financeira mundial deverá ser um dos temas abordados, da mesma maneira como a crise econômica da Argentina, o conflito do Oriente Médio e a nova situação da política internacional, após a formação da aliança internacional contra o terrorismo.

Entre os participantes da conferência de Estocolmo estão, além do anfitrião – o primeiro-ministro sueco Göran Persson, os chefes de governo Gerhard Schröder (Alemanha), Fernando Henrique Cardoso (Brasil), Tony Blair (Grã-Bretanha), Lionel Jospin (França), Jean Chrétien (Canadá), Antônio Guterres (Portugal), entre outros. Também o presidente da Comissão da União Européia, Romano Prodi, participa da conferência. Um dos convidados especiais do encontro é o ex-presidente americano Bill Clinton, que já acompanhou as duas reuniões anteriores.