O Talibã trava uma batalha sangrenta há cerca de duas décadas, chegou a controlar o Afeganistão entre 1996 e 2001 e agora voltou ao poder no país. Mas como os insurgentes fundamentalistas financiam seu aparato de guerra? Além de doações estrangeiras, a receita anual de estimado US$ 1,6 bilhão é reunida também por meio de diversas atividades ilícitas e opressoras.
A economia do Afeganistão é quase totalmente dependente de ajuda financeira estrangeira. E para manter ao menos uma parte do fluxo monetário internacional, os insurgentes fundamentalistas adotaram um discurso inclusivo e moderado depois de tomarem o poder.
Isso é o que pensa Hans-Jakob Schindler, do Projeto Counter Extremism (CEP): "Este país e sua economia são altamente dependentes de ajuda externa, e é por isso que eles estão falando sobre um "governo inclusivo". Isso não é porque o Talibã tenha um novo senso de democracia inclusiva. Essa é uma tentativa de garantir que esse dinheiro internacional continue fluindo, ao menos em parte", disse.