Cenas da violência em Gaza
Em meio a comemorações dos 70 anos do Estado de Israel e à abertura da embaixada dos EUA em Jerusalém, território palestino é palco de protestos violentos, que deixaram mais de cem mortos e centenas de feridos.
Grande Marcha do Retorno
No fim de março, palestinos deram início a passeatas na Faixa de Gaza como parte da chamada "Grande Marcha do Retorno", em prol do direito dos palestinos de retornarem às terras que lhes foram tomadas durante a criação do Estado de Israel, há 70 anos. O bloqueio a Gaza e a transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém também foram alvos dos protestos.
Luto coletivo
O dia 14 de maio, quando os Estados Unidos inauguraram sua embaixada em Jerusalém, foi marcado pela violência na Faixa de Gaza. Mais de 60 palestinos foram mortos em protestos no território, fazendo desse o dia mais violento na região desde 2014. Na foto, familiares choram pela morte de um jovem de 21 anos, morto por atiradores israelenses.
Saldo negativo
Durante as semanas da Grande Marcha do Retorno, mais de cem palestinos foram mortos e centenas ficaram feridos, a maioria por atiradores profissionais israelenses. Israel culpa o Hamas, grupo islâmico que governa Gaza, pelas mortes.
Cenário de guerra
Muitos dos participantes da Grande Marcha do Retorno foram feridos não apenas por tiros, mas também por bombas de gás lacrimogêneo disparados pelas forças israelenses. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, defendeu a ação. "Todo país tem a obrigação de defender suas fronteiras. Vamos continuar agindo com determinação para proteger nossa soberania e cidadãos", disse em 14 de maio.
Nuvens de fumaça
Na foto de 15 de maio, mulher palestina tenta fugir de bombas de gás lacrimogêneo disparadas pelas forças armadas israelenses no norte da Faixa de Gaza, ponto de maior concentração dos protestos.
A união faz a força
Apesar de ter perdido as duas pernas na última guerra contra Israel, em 2014, este palestino não desistiu de lutar. Na foto, tirada no início de maio, ele se junta a grupo que atira pedras contra soldados israelenses em protesto na Faixa de Gaza.
Fugindo de tiros
Jovens palestinos se aproximam da cerca que divide Gaza de Israel e atiram pedras contra soldados israelenses. Deitados, tentam se esconder dos atiradores de elite.
Juventude perdida
Muitas crianças e adolescentes participaram dos protestos em Gaza. Na foto, um menino baleado por atiradores de elite do Exército israelense é atendido no Hospital Al Quds, na cidade de Gaza.
Despedida
Entre as dezenas de mortos nos protestos recentes na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, estava um palestino de 15 anos. Ele foi enterrado na cidade Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. O jovem foi morto por atiradores de elite das Forças Armadas de Israel.
Raiva e dor
Após a escalada na violência em Gaza, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, condenou a ação israelense ao longo da fronteira. Na foto, família vela corpo de palestino morto com um tiro na cabeça por um atirador israelense durante protesto.