_Catástrofe na Ásia
A tragédia em imagens
Milhares perdem tudo
Grande parte dos atingidos na catástrofe eram pescadores e pequenos comerciantes locais. Ao lado uma indiana lamenta a perda dos barcos no porto de Nagappattinam, Índia.
Um dos cinco mais fortes
De acordo com especialistas, o terremoto que matou mais de 40 mil pessoas foi um dos cinco mais fortes no mundo nos últimos cem anos. O tremor de terra atingiu 9 graus na escala Richter, causando ondas gigantescas de até 10 metros de altura. "Este foi o pior terremoto dos últimos 40 anos na Ásia", afirmaram as principais operadoras alemãs de turismo à agência de notícias AP. Na foto uma projeção da curva sismográfica registrada no momento do abalo.
Corpos são queimados
Pilhas de corpos mortos pelas enchentes são queimados na praia de Alappad, em Kerala, no sul da Índia. Esta é uma forma de evitar a contaminação da água potável e a propagação de doenças no país.
Templo hindu é levado pelas águas
As águas que invadiram e destruíram regiões inteiras no sul da Índia também não pouparam um templo hindu, que ficou completamente arrasado. Na imagem ao lado um sacerdote hindu toma sua refeição no lugar onde antes ficava a construção do templo, em Pallepalam, no litoral sul do país.
Missões de ajuda em toda a Ásia
Na foto ao lado um helicóptero da Marinha indiana sobrevoa o litoral do Estado de Tamil Nadu, num vôo de reconhecimento. A catástrofe destruiu muitos barcos, atingindo diretamente os pescadores da região.
Alívio para alguns
Sobrevivente alemão abraça parentes na manhã desta quarta-feira (29), no aeroporto internacional de Frankfurt, logo após seu regresso da ilha tailandesa de Phuket.
Ajuda para os atingidos
As águas sujas que arrasaram diversas regiões da Ásia continuam levando muitos corpos de pessoas e animais. Para ajudar no transporte dos mortos estão sendo enviados caixões para as áreas atingidas.
Enchente de imensas proporções
As destruições causadas pelo desastre no sudeste asiático ainda estão sendo contabilizadas. O maremoto inundou diversas cidades e regiões em muitos países com litoral no oceano Índico. Casas foram destruídas e automóveis carregados pela força das águas, sem contar o incalculável número de perdas humanas.
À procura dos corpos
Uma das tarefas mais urgentes das autoridades locais é encontrar e sepultar as vítimas do maremoto asiático. Os corpos que continuam boiando podem poluir as reservas de água potável, além de propagar epidemias e doenças entre a população. Milhares de litros de água estão sendo levados para as regiões atingidas
Paraíso destruído
Parte da destruição causada pela catástrofe na Ásia aconteceu no litoral da Índia. A imagem ao lado mostra uma casa destruída na região de Quilon, no Estado de Kerala, no sul da costa indiana.
Tsunamis no Sudeste Asiático
As imensas ondas que atingiram a costa asiática são conhecidas por tsunamis. Sua formação acontece quando duas placas tectônicas se movimentam no fundo do mar, causando um maremoto. No caso asiático, o centro do abalo sísmico (epicentro) aconteceu muito próximo da costa oeste da ilha de Sumatra, na Indonésia. O tremor registrou 9 graus na escala Richter, sendo considerado o quinto terremoto mais forte desde 1900 e o mais intenso nos últimos 40 anos na Ásia. A imagem ao lado mostra como a onda poderia ter aparentado pouco antes de atingir a costa.
Destruição no sul da Índia
O sul da costa indiana também foi fortemente atingido pelas gigantescas ondas de até dez metros de altura. A imagem ao lado mostra casas e um carro em Tamil Nadu completamente destruídos.
Inundação permanente
A quantidade de água que invadiu cidades inteiras no maior terremoto dos últimos 40 anos foi tão grande que até agora pessoas têm de caminhar com os pés mergulhados. Carros foram levados pelas águas e casas foram cobertas quase por inteiro, como pode-se observar na imagem ao lado.
À procura dos familiares
Hospitais e órgãos do governo tentam, com a ajuda de listas e fotografias, encontrar parentes, amigos e conhecidos dos sobreviventes. Os nomes e as imagens são expostas para que as pessoas tenham acesso e possam tentar encontrar os desaparecidos. Na foto ao lado um turista procura por sobreviventes da destruição do Parque Nacional de Khao Lak-Lam Ru, em Phang Nga, uma província a 788 quilômetros de Bancoc, na Tailândia.
Desespero incomparável
Para famílias inteiras a dor e o desespero são predominantes. Filhos, pais e parentes ficam separados durante dias sem receber notícias de seus familiares. Na foto ao lado uma mulher chora numa mesquita de Banda Aceh, na Tailândia, que serviu de necrotério temporário para as vítimas do tsunami no sudeste asiático.
Vítimas necessitam de ajuda
Os milhares de atingidos pelo maremoto necessitam de todo tipo de ajuda possível. O governo alemão disponibilizou 20 milhões de euros, enquanto a ONU prepara-se para o envio de diversas equipes num trabalho sem precedentes. A missão pode custar bilhões aos cofres da organização.
Enterro de milhares
Sepultamentos em massa: milhares são enterrados na Índia, por conta da preocupação de que seus corpos possam contaminar a água potável da região, além de transmitir doenças. Acredita-se que mais de 17 mil pessoas tenham morrido só na Índia e mais de 70 mil em toda a Ásia.
Maremoto no sul da Ásia
O tremor de terra que atingiu a região teve origem por causa do movimento das placas tectônicas do Mar Índico, muito próximo da costa oeste da ilha de Sumatra, na Indonésia. O epicentro do maremoto pode ser observado no mapa ao lado. Seus efeitos puderam ser sentidos até no Chifre da África, a 4,5 mil quilômetros de distância do centro.
Água para todos os lados
Na foto ao lado a água das ondas que atingiram Madras, no sul da Índia. Pessoas observam automóvel mergulhado enquanto outras tentam caminhar por entre as águas. A maior parte das mortes no país foi no Estado de Tamil Nadu.
Tragédia de proporções inimagináveis
As gigantes ondas causaram estragos quase inimagináveis. Assim como as casas que foram destruídas com facilidade pelas águas, muitos carros foram levados como brinquedos pela corrente. A foto ao lado foi tirada no litoral de Phuket, na Tailândia.