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Brasil tem 654 mortes por covid-19 em 24 horas

26 de novembro de 2020

País registra ainda quase 48 mil novos casos de coronavírus, elevando total para 6,16 milhões, enquanto mais de 170,7 mil pessoas morreram em decorrência da doença. Mundo bate recorde de óbitos num único dia.

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Pessoas com pás mexem em areia, com cruzes e a bandeira do Brasil ao fundo
Foto: Getty Images/AFP/C. de Souza

O Brasil registrou oficialmente 654 mortes ligadas à covid-19 e 47.898 casos confirmados da doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (25/11) pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e pelo Ministério da Saúde.

Com o novo número, o total de infectados no país vai a 6.166.606, enquanto o total de óbitos chega a 170.769. Ao todo, 5.512.847 pacientes se recuperaram da doença, segundo o ministério. O Conass não divulga número de recuperados.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais de casos e mortes devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 1.224.744 casos e 41.601 mortes. O total de infectados no território paulista supera os registrados na maioria dos países do mundo, exceto Estados Unidos, Índia, França, Rússia, Espanha, Reino Unido, Itália, Argentina e Colômbia.

Minas Gerais é o segundo estado com maior número de casos, somando 403.542, seguido de Bahia (390.909), Rio de Janeiro (343.995), Santa Catarina (337.009) e Rio Grande do Sul (306.335).

Já em número de mortos, o Rio é o segundo estado com mais vítimas, somando 22.256 óbitos. Em seguida vêm Minas Gerais (9.858), Ceará (9.530), Pernambuco (8.971) e Bahia (8.165).

A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 81,3 no Brasil, uma das mais altas do mundo – só fica abaixo dos índices registrados na Bélgica (139,54), Peru (111,42), Espanha (93,46), Itália (84,90), Argentina (84,13), Reino Unido (84,13) e México (81,42), desconsiderando os países nanicos San Marino e Andorra.

A cifra brasileira também supera a dos EUA (79,45), nação mais atingida pela pandemia no planeta.

Já a taxa de contágio do coronavírus para esta semana no país é a maior desde maio, segundo dados do Imperial College de Londres, no Reino Unido, divulgados na terça-feira. A estimativa da instituição põe o índice em 1,30 – ou seja, cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130, em média.

Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 12,7 milhões de casos, e da Índia, com 9,2 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, depois dos EUA, onde morreram mais de 261 mil pessoas.

A Índia, que chegou a impor uma das maiores quarentenas do mundo no início da pandemia e depois flexibilizou as restrições, é a terceira nação com mais mortos, somando 134 mil.

O mundo registrou nesta quarta-feira o recorde de mortes por covid-19 registradas num único dia, segundo a contagem mantida pela Universidade Johns Hopkins, dos EUA. Foram 12.785 óbitos computados em 24 horas em todo o planeta.

O recorde diário anterior havia sido registrado há apenas cinco dias, no último dia 20, com 11.840 mortes causadas pela doença.

Ao todo, mais de 1,41 milhão de pacientes morreram em decorrência do coronavírus no mundo. Ainda nesta quarta-feira, o planeta superou a marca de 60 milhões de pessoas infectadas desde o início da pandemia, somando agora 60,2 milhões.

EK/ots