Brasil supera 9 milhões de casos de covid-19
28 de janeiro de 2021O Brasil registrou oficialmente 61.811 casos confirmados de covid-19 e 1.386 mortes ligadas à doença nesta quinta-feira (28/01), segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
Com isso, o total de infecções identificadas no país subiu para 9.058.687. Os óbitos chegam a 221.547.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
O Conass não divulga número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 7.923.794 pacientes já se recuperaram da doença.
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 105,4 no Brasil, a 23ª mais alta do mundo, se desconsiderados países pequenos como San Marino, Liechtenstein e Andorra.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 25,7 milhões de casos, e da Índia, com 10,7 milhões. Mas é o segundo em número absoluto de mortos, já que mais de 431 mil pessoas morreram nos EUA.
Ao todo, mais de 101,2 milhões de pessoas já contraíram o coronavírus no mundo, e 2,18 milhões de pacientes morreram.
Ajuda americana para Manaus
O governo americano anunciou nesta quinta-feira o envio de ajuda ao Amazonas. O estado entrou em colapso hospitalar pelo rápido aumento nos casos de covid-19 e devido à falta de planejamento e infraestrutura.
Segundo a Embaixada dos EUA no Brasil divulgou em comunicado, uma iniciativa liderada pelo governo americano arrecadou mais de US$ 300 mil em doações, o equivalente a mais de R$ 1,6 milhão de reais. O dinheiro será destinado à construção de usinas para a produção de oxigênio, que está em falta nos hospitais do estado.
Também foram doados pelo governo dos EUA insumos hospitalares e equipamentos de proteção para profissionais da saúde.
O governo americano já havia doado US$ 2 milhões para apoio sanitário a comunidades vulneráveis no Amazonas durante a pandemia.
rc/OTS