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Brasil registra mais de 23 mil novos casos e 614 mortes

28 de julho de 2020

Total de infecções chega a 2.442.375, e o de óbitos sobe para 87.618, segundo autoridades de Saúde. São Paulo, Ceará e Rio de Janeiro são os estados mais afetados.

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Pedestres com máscaras caminham no centro do Rio
Rio de Janeiro registra terceiro maior número de casos no país Foto: picture-alliance/F. Souza

O Brasil registrou mais 23.284 casos confirmados de covid-19 e 614 mortes em 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (27/07). O balanço eleva o total de infecções para 2.442.375 e o total de óbitos para 87.618.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. As cifras de óbitos e casos reportados no fim de semana também costumam ser mais baixos, já que equipes responsáveis pela notificação funcionam em escala reduzida.

Ao todo, 1.667.667 pacientes se recuperaram da doença, e 687.090 estão em acompanhamento, segundo o Ministério da Saúde. O Conass não informa número de recuperados.

São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 487.654 casos e 21.676 mortes. O número de infectados no território paulista supera até mesmo os registrados em países europeus duramente atingidos pela crise de covid-19, como Reino Unido, Espanha e Itália.

O Ceará é o segundo estado brasileiro com maior número de casos, somando 162.429, e o terceiro em número de mortos, com 7.509 vítimas. Já o Rio de Janeiro tem 157.834 infecções e 12.876 óbitos, o que o coloca atrás de São Paulo como o segundo estado com mais mortes.

Segundo o Conass, a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes é atualmente de 41,7 no Brasil – cifra bem acima da registrada em países vizinhos como a Argentina (6,50) e o Uruguai (0,99), considerados exemplos no combate à pandemia.

Por outro lado, nações europeias duramente atingidas, como o Reino Unido (68,92) e a Bélgica (85,98), ainda aparecem bem à frente. Esses países começaram a registrar seus primeiros casos antes do Brasil, e o número de óbitos diários está atualmente na faixa das dezenas, com o pico tendo sido registrado em abril e maio.

Nesta segunda-feira, a prefeitura de Blumenau anunciou o cancelamento da maior Oktoberfest do país. Essa é a primeira vez que a festa é cancelada desde sua criação em 1984. O evento costuma reunir mais de 500 mil pessoas. Blumenau suspendeu ainda a festa de Ano Novo na cidade.

A covid-19 também levou a prefeitura do Rio a cancelar a tradicional celebração de réveillon na praia de Copacabana. A cidade afirmou no sábado que a festa de fim de ano, que costuma reunir 3 milhões de pessoas, assim como o Carnaval de 2021, "não é viável neste cenário de pandemia sem a existência de uma vacina".

Na sexta-feira, a prefeitura de São Paulo, por sua vez, anunciou o adiamento do Carnaval do próximo ano e o cancelamento de eventos tradicionais, como a Parada LGBTQI+, que já havia sido adiada para novembro.

A nova data para o Carnaval ainda não foi definida. O prefeito Bruno Covas informou que os festejos só deverão ocorrer a partir de maio, evitando o mês de junho para não coincidir com as festas de São João. Em 17 de julho, São Paulo já havia anunciado o cancelamento da festa de réveillon na Avenida Paulista.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais infecções e mortes por coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que já acumulam mais de 4,2 milhões de casos e mais de 147 mil óbitos.

No domingo, o mundo superou a marca de 16 milhões de casos confirmados de covid-19, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins. Foram 1 milhão de novas infecções em apenas quatro dias, uma vez que a marca de 15 milhões havia sido atingida na última quarta-feira.

Atrás de EUA e Brasil, os países mais atingidos são Índia (1,43 milhão de casos confirmados), Rússia (816 mil) e África do Sul (452 mil).

Ao todo, mais de 650 mil pessoas morreram em decorrência do vírus no planeta. Depois de EUA e Brasil, os maiores números absolutos de mortes se concentram no Reino Unido (45,8 mil), no México (44 mil) e na Itália (35,1 mil).

CN/ots

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