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Boris Johnson deixa hospital em Londres

12 de abril de 2020

Primeiro-ministro britânico se encontrava no Hospital de St. Thomas, onde foi internado devido a persistentes sintomas da covid-19. Segundo porta-voz, Johnson vai continuar recuperação em sua casa de campo.

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Boris Johnson Premierminister Großbritannien
Johnson passou três noites na UTI do Hospital de St.ThomasFoto: Imago Images/PA Images/S. Dawson

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recebeu neste domingo (12/04) alta do hospital onde estava internado há uma semana devido ao agravamento de seu estado de saúde após contágio por covid-19, mas não vai regressar já ao trabalho, informou um porta-voz.

"O primeiro-ministro recebeu alta do hospital para continuar a sua recuperação", que será feita em Chequers Court, a residência de campo do premiê, a 70 quilômetros de Londres.

Johnson se encontrava no Hospital de St. Thomas, em Londres, onde foi internado na última segunda-feira "por precaução" para fazer testes devido a sintomas da doença. 

Na quinta-feira, o primeiro-ministro deixou a UTI, onde passou três noites, devido à persistência dos sintomas da covid-19, com a qual foi diagnosticado em 26 de março.

"A conselho da sua equipa médica, o primeiro-ministro não vai regressar imediatamente ao trabalho", disse a mesma fonte, acrescentando que Johnson agradece "a todos em St. Thomas pelo excelente tratamento que recebeu."

Em uma mensagem de vídeo, Boris Johnson agradeceu ao Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) por salvar sua vida enquanto lutava contra o coronavírus.

"Hoje deixei o hospital depois de uma semana em que o NHS salvou minha vida, sem dúvida", afirmou ele na mensagem de vídeo de cinco minutos postada no Twitter.

Neste domingo, o número oficial de mortos no Reino Unido pelo coronavírus passou de 10.000.

Johnson mencionou os nomes e agradeceu os enfermeiros que cuidaram dele, com menção especial a dois profissionais, Jenny, da Nova Zelândia, e Luis, de Portugal, que ele disse que ficaram ao lado de sua cama por 48 horas "quando as coisas poderiam ter acontecido de maneira diferente".

"O motivo pelo qual meu corpo começou a receber oxigênio suficiente foi porque, a cada segundo da noite, eles estavam assistindo e pensando, cuidando e fazendo as intervenções que eu precisava", disse ele.

CA/JPS/dpa/dw/lusa

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