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As principais notícias sobre a pandemia de covid-19 (13/06)

13 de junho de 2020

Onze bairros de Pequim voltam a adotar bloqueio por coronavírus. Presidente do Chile demite ministro da Saúde. Mundo tem 7,7 milhões de casos.

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Brasilien Rio de Janeiro Coronavirus Graffiti
Foto: Reuters/S. Moraes

Resumo deste sábado (13/06):

  • Mundo tem 7,7 milhões de casos, 428 mil mortes e 3,67 milhões de recuperados 
  • Brasil tem 850.514 casos confirmados, 42.7208 mortes e 365.063 recuperados
  • Presidente do Chile demite ministro da Saúde
  • Onze bairros de Pequim voltam a adotar bloqueio por coronavírus 

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

18:30 - Brasil registra mais 892 mortes por covid-19; total chega a 42.720

Números do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) apontam que o Brasil registrou mais 892 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pela doença oficialmente identificados chegou a 42.720.

Segundo os dados, a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes chegou a 20,3. Em número total de óbitos, o país ocupa a segunda posição no mundo. Já no cálculo levando em conta a população, o Brasil aparece em 15° - bem à frente de países vizinhos como a Argentina (1,76) e o Uruguai (0,67).

Nações europeias duramente atingidas pela doença como o Reino Unido (62,5) e a Bélgica (84,4) ainda aparecem bem à frente, mas esses países começaram a registrar seus primeiros casos entre três e quatros semanas antes do Brasil.

O país ainda registrou mais 21.704 casos, elevando total para 850.514. No momento, o Brasil é o segundo país com mais casos identificados de covid-19 no mundo, atrás apenas dos EUA. 

Os dados sobre mortes e casos do Conass são os mesmos informados neste sábado pelo Ministério da Saúde no Painel Covid-19. Já o ministério destacou o número de recuperados, que chegou a 379.245 neste sábado.

16:30 - Presidente do Chile demite ministro da Saúde

O Presidente do Chile, Sebastián Piñera, demitiu neste sábado (13/06) o ministro da Saúde, Jaime Mañalich. A demissão ocorre em meio ao avanço da pandemia de covid-19 no país e uma nova controvérsia sobre envolvendo dados da doença. 

 "Todos sabemos que a melhor maneira de enfrentar a pandemia é com unidade, com diálogos e acordos", disse o presidente Piñera, ao anunciar a saída de Mañalich. 

A demissão ocorre após o Chile registrar 231 novas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, um novo recorde diário. 

Leia a matéria completa

15:00 - Reino Unido registra 181 novas mortes em decorrência da Covid-19

O número diário de mortes por covid-19 é inferior ao registrado ontem - 202 mortos - e é divulgado no momento em que o governo está sendo pressionado por algumas empresas a relaxar as restrições impostas contra o coronavírus, visando na recuperação da economia.

Especificamente, algumas empresas pedem uma redução da distância física entre pessoas - dois metros -, definida pelas autoridades como forma de evitar contágio entre a população.

Uma possível diminuição dessa distância permitiria a reativação de setores como turismo e hotelaria, além de bares e restaurantes, fechados desde o final de março.

A partir da próxima segunda-feira, a reabertura de lojas na Inglaterra estará autorizada, enquanto os estabelecimentos na Irlanda do Norte já poderão continuar suas atividades.

A Escócia e o País de Gales têm sua própria agenda para diminuir as restrições e aguardam detalhes.

O confinamento foi um duro golpe para a economia britânica, cujo Produto Interno Bruto (PIB) caiu 20,4% em abril, uma queda mensal recorde.

13:00 - Chile ultrapassa marca de 3 mil mortes por Covid-19

O Chile registrou 231 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, representando um novo recorde diário e subindo para 3.101 o número de vítimas no país.

As autoridades de saúde informaram ainda que entre ontem e hoje, foram registrados 6.509 novos casos de coronavírus e que o número total de infecções desde o início da pandemia é de 167.355 até o momento.

"O autocuidado é essencial para a contenção do coronavírus", disse Paula Daza, subsecretária de Saúde, que reapareceu hoje diante da imprensa, após uma semana em quarentena preventiva após seu motorista ter testado positivo.

Santiago, principal foco da pandemia e onde a rede hospitalar está no seu limite, completou ontem um mês em quarentena total, uma medida que, em princípio, dura até o próximo dia 19, embora uma nova prorrogação possa ser anunciada.

O confinamento total da população havia sido repetidamente rejeitado pelo governo, que apostou isolar  no início da crise apenas as comunas (bairros) com mais infecções e que foi forçado a decretá-lo após um aumento explosivo de casos em Santiago, no início do mês passado.

As cidades de Valparaíso e Viña del Mar, 100 quilômetros a leste da capital, começaram sua primeira quarentena hoje desde o início da crise da saúde, o que significa que quase 50% dos 18 milhões de habitantes do país estão atualmente em isolamento.

07:00 - Onze bairros de Pequim voltam a adotar bloqueio por coronavírus 

As autoridades de Pequim isolaram onze bairros residenciais devido a várias novas infecções por coronavírus. Nove escolas e jardins de infância também foram fechados, disseram autoridades neste sábado (13/06) na capital chinesa. As sete novas infecções estão relacionadas a um mercado de carne. 

Seis das novas infecções foram registradas no sábado. Todos elas estão relacionadas ao mercado de carne de Xinfadi, cujo chefe disse ao site do governo Beijing News que o vírus foi encontrado em tábuas que processavam salmão importado.  

Como noticiou o jornal Beijing Daily, grandes redes de supermercados como Wumart e Carrefour removeram todos os produtos de salmão de seu sortimento no sábado à noite. 

O mercado de Xinfadi, que tem cerca de 4 mil estabelecimentos comerciais, será desinfetado, informou a agência oficial de notícias Xinhua.  

A China registrou nas últimas 24 horas onze novos casos de covid-19, cinco dos quais provenientes do exterior e seis localmente, todos na capital Pequim, informou a Comissão de Saúde do país asiático.  

Leia a íntegra.

05:00 - EUA ultrapassam 2 milhões de infecções e 114 mil mortes por covid-19

Os Estados Unidos alcançaram nesta sexta-feira (12/06) 114.613 mortes e 2.043.656 casos confirmados de Covid-19, de acordo com a contagem feita de forma independente pela Universidade Johns Hopkins.

A nova atualização, lançada às 20h (horário local; 21h em Brasília), acrescentou 839 óbitos e 21.666 contágios nas 24 horas anteriores.

O estado de Nova York se mantém como a parte dos EUA mais afetada desde o começo da pandemia, com 382 mil casos confirmados e 24.495 mortes. A cidade de Nova York sozinha contabiliza 17.193 óbitos, a mesma quantidade que no dia anterior.

Em meados de abril, o estado chegou a registrar 10 mil casos por dia, mas nas últimas semanas tem conseguido frear o avanço do coronavírus Sars-CoV-2 com medidas de isolamento e, nesta sexta-feira, registrou apenas 822 novos contágios.

Atrás de Nova York, destacam-se negativamente os estados de Nova Jersey, com 166 mil casos e 12.489 mortes; e a Califórnia, que se tornou um dos novos focos da doença, com 133 mil contágios e 4.697 óbitos, segundo os dados mais recentes.

Na última semana, os números de novos casos voltaram a disparar em mais de um terço dos 50 estados do país: Alaska, Arizona, Arkansas, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Flórida, Geórgia, Havaí, Kentucky, Michigan, Nevada, Novo México, Oklahoma, Oregon, Utah, Vermont e Washington.

Especialistas atribuíram muitos desses aumentos à reabertura da economia de alguns estados coincidindo com o Memorial Day, na última segunda-feira de maio, que tradicionalmente dá início à temporada de verão nos EUA.

Já no Brasil, o avanço do coronavírus fez com que o país superasse o Reino Unido com o segundo maior número de mortes por covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, também na sexta-feira.

Foram registrados mais 909 óbitos nas 24 horas anteriores. Assim, o Brasil acumulou 41.828 vítimas da doença, segundo o Ministério da Saúde.

A marca deixou para trás o Reino Unido, que tinha 41.566 mortes na noite desta sexta-feira, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Resumo desta sexta-feira (12/06):

    • Mundo tem 7,61 milhões de casos, 424 mil mortes e 3,6 milhões de recuperados 
    • Brasil tem 828.810 casos confirmados, 41.828 mortes e 365.063 recuperados, segundo Ministério da Saúde 
    • Pandemia derruba economia britânica 
    • Empresas aéreas processam governo do Reino Unido  

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