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As principais notícias sobre a pandemia de covid-19 (29/04)

30 de abril de 2020

Brasil tem 449 novas mortes por covid-19 e 6.276 casos confirmados em 24 horas. Cai apoio a isolamento social, mostra Datafolha. Alemanha estende alerta de viagem para o exterior até meados de junho.

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Testes comprovam eficácia do antiviral Remdesivir no tratamento de pacientes com covid-19
Testes comprovam eficácia do antiviral Remdesivir no tratamento de pacientes com covid-19Foto: picture-alliance/AP/Gilead Sciences

Resumo desta quarta-feira (29/04):

  • Mais de 3,1 milhões de casos confirmados em todo o mundo e mais de 225 mil mortes
  • Brasil tem 449 novas mortes por covid-19 em 24 horas e 6.276 casos confirmados
  • Alemanha estende alerta de viagem para o exterior até junho
  • Cai apoio a isolamento social, mostra Datafolha 
  • Bolsonaro culpa os governadores pelo quadro atual da covid-19 no país
  • Reino Unido passa a ser o terceiro país com mais mortes por covid-19
  • Testes com antiviral Remdesivir comprovam eficácia na recuperação de pacientes

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

20:05 - Indústrias no México ignoram perigo do coronavírus

Empresas que produzem componentes para o mercado americano ameaçam demitir caso empregados não compareçam ao trabalho. EUA pressionam fábricas do país vizinho a manter fornecimento.

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19:15 - "Reação dos políticos é vital para superar pandemia"

"Para impor o impensável e até a restrição dos direitos civis básicos em muitas áreas, o meio político, o governo federal procurou o apoio e aconselhamento de virologistas e depois também de representantes de outras áreas científicas. Mas a ação, a questão das decisões concretas, depende do setor político – e apenas dele. Os especialistas podem fornecer expertise, a mídia pode transmitir informações, ponderar e expor opiniões. Mas a classe política é que tem que agir. É para isso que os políticos são eleitos e para isso recebem um cargo temporário", opina o jornalista Christoph Strack.

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18:03 - Mais de 60 mil mortos pelo novo coronavírus nos EUA

Nos Estados Unidos, o número de mortes por covid-19 superou a marca de 60 mil nesta quarta-feira, segundo dados divulgados pela Universidade Johns Hopkins.

No total, são 60.207 óbitos e 1.030.487 casos confirmados, o que representa em torno de um terço das infecções em todo o mundo. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA alertou que o total de mortes divulgado no país pode ser maior do que os números reais, devido à subnotificação.

17:31 - Brasil tem 449 novas mortes por covid-19 em 24 horas e 6.276 casos confirmados

O Ministério da Saúde informou que o Brasil teve 449 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total no país para 5.466. Também foram registrados 6.276 novos casos, somando agora 78.162.  
O número de mortes desta quarta-feira é o segundo mais alto nas contagens diárias. No dia anterior, o Brasil bateu o recorde diário de vítimas fatais da doença, com 474, e superou a China – onde se localiza o epicentro da pandemia do novo coronavírus –, se tornando o 9º país com o maior número de óbitos.

No estado de São Paulo, o mais afetado em todo o país, o total de mortos aumentou para 2.247 e o de casos subiu para 26.158.

16: 26 - Reino Unido passa a ser o terceiro país com mais mortes 

O Reino Unido se tornou o país com o terceiro maior número de mortes por covid-19 em todo o mundo, após o governo britânico divulgar novas estatísticas que incluem também óbitos ocorridos fora dos hospitais. 

Após a inclusão nos dados oficias das mortes em instituições como casas de repouso, o número de mortes no país passou a ser de 26.097. Na terça-feira, o número de mortes divulgado foi 21.678. Até agora, os óbitos ocorridos em hospitais eram relatados diariamente, enquanto os ocorridos em outros locais eram divulgados uma vez por semana. 

A nova contagem dos óbitos fez com que o Reino Unido superasse a Espanha e a França, se tornando o segundo país com mais mortes na Europa, atrás apenas da Itália. 

Os Estados Unidos, com mais de 58 mil óbitos, somam o maior número de vítimas do novo coronavírus, com em torno de um terço de todas as mortes no planeta.

As autoridades britânicas reconhecem ainda que as novas estatísticas subestimam o total de mortos nas casas de repouso, uma vez que contabilizam apenas as pessoas que foram testadas e diagnosticadas como o novo coronavírus  Além disso, os certificados de óbito das pessoas que morrem nesses locais podem demorar semanas para serem emitidos. 

15:05 - Remdesivir mostra eficácia na recuperação de pacientes

O diretor do Instituto de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, afirmou que testes com o antiviral Remdesivir confirmaram que o medicamento possui um efeito "inequívoco" na recuperação de pacientes infectados pelo novo coronavírus. 

Segundo Fauci, os testes provam que o Remdesivir é capaz de bloquear o vírus, diminuindo significativamente o tempo de recuperação das pessoas infectadas. O medicamento se tornou o primeiro a demonstrar capacidade de melhorar as condições dos pacientes com covid-19.

O Remdesivir, fabricado pela farmacêutica Gilead, pertence a uma categoria de medicamentos que agem diretamente contra o vírus, impedindo que o patógeno se reproduza, ao contrário de outros que controlam as reações no sistema imunológico.

14:29 - São Paulo exigirá uso de máscaras no transporte público

A partir da próxima segunda-feira, o estado de São Paulo tornará obrigatório o uso de máscaras de proteção aos usuários do transporte público. A medida é válida para as pessoas que utilizarem o metrô, os ônibus rodoviários, interestaduais e municipais e nas linhas da Companhia Paulista Metropolitana de Trens (CPTM) e se estende também aos táxis e aplicativos de carona.

A fiscalização ficará sob a responsabilidade das empresas de transporte público, sejam públicas ou privadas. Se houver irregularidades, elas serão advertidas e, em caso de reincidência, multadas. Os passageiros, porém, receberão apenas uma advertência verbal.

"Tenho certeza que essa medida será seguida também por decretos municipais dos demais prefeitos do estado de São Paulo para tornar obrigatório o uso de máscaras", afirmou o governador de São Paulo, João Doria, ao anunciar a medida.

13:57 - Bolsonaro culpa governadores

Um dia depois de o Brasil atingir um recorde na contagem diária de mortos pela epidemia de covid-19, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a população deve cobrar os governos estaduais e os prefeitos que impuseram medidas de confinamento pelo quadro atual da doença no país.

"As medidas restritivas são a cargo dos governadores e prefeitos. A imprensa tem que perguntar para o [governador de São Paulo, João] Dória por que tem mais gente perdendo a vida em São Paulo", acusou. "Não adianta a imprensa querer botar na minha conta essas questões que não cabem a mim." 

No dia anterior, ao ser perguntado sobre o fato de o Brasil ultrapassar a China – país de origem da pandemia do novo coronavírus – na contagem de mortos, Bolsonaro minimizou os dados divulgados pouco antes pelo Ministério da Saúde. "E daí?" perguntou o presidente. "Lamento. Quer que eu faça o quê?"

A fala de Bolsonaro foi condenada por autoridades de saúde e políticos de vários partidos, que acusam o presidente de desdenhar da grave crise de saúde que país atravessa.

Nesta quarta-feira, ao falar com jornalistas na saída do Palácio do Planalto, ele criticou a forma como a imprensa – em especial, a Rede Globo – relatou o caso e disse que parte de sua fala foi omitida. 

"Você não botou o complemento, você não botou o complemento", afirmou Bolsonaro a um jornalista, após ser perguntado sobre a frase polêmica do dia anterior. "A Globo não tem moral, vocês não têm moral. Você é um mentiroso, a Globo é mentirosa", disparou.

"O complemento é que eu lamento [o recorde de mortes no país]. Está lá. Falei aqui", afirmou o presidente. No dia anterior, após o aparente desdenho do presidente com o número de mortes, ele perguntou se havia alguma rede de televisão transmitindo ao vivo e mudou de tom de sua fala.

"Lamento a situação que nós atravessamos com o vírus. Nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, mas é a vida."

11:30 - Polônia vai reabrir creches, hotéis e centros comerciais 

O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, anunciou nesta quarta-feira (29/04) a reabertura de creches, hotéis e centros comerciais na próxima semana, mas apelou para disciplina social. 

"Vamos abrir a economia significativamente, mas não vamos ceder nem um centímetro nas regras de segurança. Não podemos ser irresponsáveis, peço que mantenham a disciplina social", afirmou.

No dia 4 de maio, reabrirão hotéis, centros comerciais e algumas instituições culturais, incluindo alguns museus. A partir do dia 6 de maio, serão retomadas as atividades nas creches e nos consultórios de fisioterapia.  

Medidas de segurança, como o uso de máscaras, permanecem obrigatórias. Atualmente, nas lojas abertas é permitida apenas a admissão de uma pessoa a cada 15 metros quadrados. 

O primeiro-ministro também afirmou que as eleições presidenciais estão confirmadas para maio, por votação via correio, apesar de vários protestos e incertezas jurídicas e técnicas. 

A Polônia registra 12.415 casos do novo coronavírus e 606 mortes. Nas últimas 24 horas, foram contabilizadas 326 novas infecções e 370 pessoas curadas, segundo dados do Ministério da Saúde. 

11:10 – Mais de 436 milhões de empresas correm o risco de fechar 

Mais de 436 milhões de empresas em todo o mundo correm o risco de falência devido à crise gerada pela pandemia de covid-19, advertiu nesta quarta-feira (29/04) a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A entidade calcula que 232 milhões de empresas de atacado e varejo, 111 milhões da indústria manufatureira, 51 milhões de hotelaria e 42 milhões em outras atividades estejam em sério perigo. 

A organização prevê que no segundo semestre, devido às medidas para conter a disseminação do novo coronavírus, 10,5% das horas de trabalho no planeta serão perdidas, o equivalente a 305 milhões de empregos em tempo integral. No início de abril, a previsão era de 195 milhões. A OIT calcula que a América será o continente mais prejudicado, com uma perda de 12,4% das horas de trabalho, seguida pela Europa, com 11,8%. 

A crise impacta especialmente a economia informal, da qual vivem quase dois terços dos trabalhadores no mundo (2 bilhões dos 3,3 bilhões). Por isso, a OIT estima que 1,3 bilhão de trabalhadores "correm o risco iminente de perder as fontes de sustento". No primeiro mês de medidas de isolamento social, a entidade calcula que esses trabalhadores informais perderam 60% da renda. 

A OIT pede para que as medidas tomadas em cada país para retomar a economia sejam baseadas em um alto nível de criação de empregos e apoiadas "por políticas e instituições trabalhistas mais fortes e sistemas de proteção social mais abrangentes e com melhores recursos". Além disso, aconselha uma maior coordenação internacional dos pacotes de medidas de estímulo e iniciativas para aliviar a incerteza. 

09:00 – Espanha tem aumento em números de covid-19 

A Espanha voltou a registrar um aumento nos números diários de casos confirmados e mortes por covid-19, com 2.144 novas infecções e 325 óbitos nas últimas 24 horas, elevando o total de infectados para 212.917, enquanto as mortes já passam de 24 mil, de acordo com dados oficiais.

O Ministério da Saúde espanhol informou ainda que 6.399 pessoas se curaram desde ontem, o maior número em um dia desde o início da pandemia. Ao todo, 108.947 já se recuperaram da doença no país.

Segundo o porta-voz do ministério para a pandemia, Fernando Simón, o aumento de mortes ocorreu porque uma região repassou números com atraso. Com a inclusão dos dados, a Espanha chegou a 24.917 óbitos em decorrência da covid-19. O mesmo atraso provocou o aumento do número de curados.

A região de Madri continua sendo a mais afetada no país, com 39.850 casos registrados e 8.105 mortes por covid-19 desde o começo da pandemia. A Catalunha é a segunda mais impactada, com 26.546 contágios e 4.905 mortes.

08:40 – Cai apoio a isolamento social, mostra Datafolha 

Desde o início da pandemia, é a primeira vez que há um empate técnico entre os que apoiam as medidas de isolamento social e os que são contra essas medidas para quem não faz parte dogrupos considerados de risco, mostra uma pesquisa Instituto Datafolha e divulgada nesta quarta-feira (29/04) pelo jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a pesquisa, 46% dos brasileiros defendem que pessoas fora do grupo de risco voltem a sair de casa para trabalhar – nove pontos percentuais a mais do que na pesquisa realizada no início de abril. Já a proporção de brasileiros que apoiam o isolamento amplo diminuiu de 60% para 52%. 

Entre os que apoiam o isolamento seletivo, 58% dos entrevistados ganham mais de dez salários mínimos. Outro dado da pesquisa indica que 67% dos entrevistados que consideram o governo Bolsonaro como ótimo/bom são a favor da volta ao trabalho de quem não faz parte do grupo de risco.  

A pesquisa foi realizada por telefone na segunda-feira (27/04) com 1.503 brasileiros em todos os estados do país.  A margem de erro é de três pontos percentuais.

Apoiadores de Bolsonaro em protesto em Brasília
Apoiadores de Bolsonaro são os que mais defendem o fim do isolamentoFoto: Getty Images/A. Anholete

07:00 – Países ignoraram sinais de alerta da pandemia, diz estudo

Muitos países não prestaram atenção suficiente aos sinais de alerta precoces do surto do novo coronavírus, afirma uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (29/04) pelo Instituto Alemão para Defesa e Estudos Estratégicos (GIDS).

"A crise mostrou que vários países, dependendo de suas culturas políticas, ignoraram parcialmente ou até mesmo negaram os sinais de alerta", afirma Christian Haggenmiller, especialista para saúde e segurança do think tank militar.

Haggenmiller cita como "o melhor exemplo" os Estados Unidos, que possuem "muitos recursos para o reconhecimento precoce de riscos à saúde". O especialista destaca que, embora o país tenha reconhecido a evolução da covid-19 em tempo hábil, o governo americano não considerou a pandemia como uma prioridade política.

O estudo do GIDS ressalta que a Organização Mundial de Saúde (OMS) deu inúmeros sinais de alerta, mas cabe aos sistemas políticos implementaram as medidas para o combate à pandemia.

05:10 – Número de mortos na Alemanha passa de 6 mil

A Alemanha registou 6.115 mortes em decorrência da covid-19, com 202 óbitos a mais em relação ao dia anterior, e tem 157.641 casos confirmados do novo coronavírus, um aumento de 1.304 nas últimas 24 horas, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Robert Koch (RKI).

Os dados mostram ainda que 120.400 pacientes se recuperaram da covid-19, um aumento de 3.100 em relação ao último boletim.

A Baviera é o estado alemão mais afetado pela pandemia, com 41.830 casos e 1.745 mortes.

05:00 – Alemanha estende alerta de viagem para o exterior até junho

O governo da Alemanha ampliou o alerta de viagem para o exterior até meados de junho.

Segundo o portal de notícias alemão Spiegel, uma resolução do Ministério do Exterior alemão determinou que o alerta emitido em 17 de março seja mantido em vigor até "novo aviso" e pelo menos até o dia 14 de junho.

O documento não informa se viagens ao exterior serão permitidas durante as férias de verão, que começam no final de junho em alguns estados alemães, apenas indica que a situação deve ser cuidadosamente analisada junto com outros países da União Europeia (UE) quando estiver mais próximo desta data.

A resolução afirma que o aviso de viagem visa limitar a propagação do novo coronavírus e impedir que turistas alemães fiquem novamente retidos no exterior.

A Alemanha emitiu o alerta de viagem em 17 de março, e também fechou suas fronteiras. Apenas o tráfego de mercadorias e passageiros com motivos válidos é permitido entre a Alemanha e seus países vizinhos.

00:00 – Ministro da Saúde reconhece gravidade de pandemia no Brasil

Depois de minimizar a pandemia e diante do aumento do número de mortes em decorrência do coronavírus no Brasil, o ministro da Saúde, Nelson Teich, reconheceu que houve "um agravamento da situação" no país.

"O que tem que ficar claro é que é um número que vem crescendo. Há uns dias atrás eu falei que poderia ser um acúmulo de casos de dias anteriores, que foi simplesmente resgatado. Mas como a gente tem a manutenção desses números elevados e crescentes, temos que abordar isso como um problema, como uma curva que vem crescendo, como um agravamento da situação", disse Teich.

"E daí?" Brasil registra mais de 5 mil mortes por covid-19

O ministro, porém, destacou que o agravamento está restrito a algumas regiões, como Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.

A contagem diária de mortes por covid-19 no Brasil atingiu número recorde nesta terça-feira, com 474 óbitos, elevando o total de vítimas no país para 5.017. Até agora, o número mais alto de mortes registrado em apenas um dia era de 407, no dia 23 de abril.

Ao ser questionado por jornalistas sobre as mortes, o presidente Jair Bolsonaro respondeu que não faz milagres. "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre". Posteriormente durante uma entrevista, Bolsonaro disse que é função de Teich falar sobre os números da covid-19 no país e baixou o tom.

"Lamento a situação que nós atravessamos com o vírus. Nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, que a grande parte eram pessoas idosas, mas é a vida. Amanhã vou eu. Logicamente que a gente quer, se um dia morrer, ter uma morte digna, né? E deixar uma boa história para trás", afirmou Bolsonaro.

Resumo dos principais acontecimentos de terça-feira (28/04):

  • Taxa de reprodução volta a subir na Alemanha
  • Áustria anuncia plano para fim gradual do isolamento
  • Comitê Organizador admite possibilidade de cancelamento dos Jogos Olímpicos
  • Luxemburgo testará para covid-19 todos os habitantes do país
  • Brasil tem recorde de mortes por covid-19 e supera China
  • EUA têm mais de um milhão de casos confirmados

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