As cidades mais caras do mundo
Hong Kong tirou de Angola o título de cidade mais cara do mundo para expatriados, segundo o ranking da consultoria Mercer. Cidades brasileiras ficaram mais baratas.
A mais cara
Com um nome que significa "porto cheiroso" e uma bela localização no Rio das Pérolas, Hong Kong soa como se merecesse o topo da lista. A metrópole densamente povoada é um dos mercados financeiros mais importantes do mundo. Muitos expatriados trabalham no setor bancário e financeiro e ganham o suficiente para viver na antiga colônia britânica.
Destronada
Luanda, a capital de Angola, caiu da primeira para a segunda colocação por causa da desvalorização da moeda local. O motivo para o alto custo de vida na cidade é que a economia de Angola é baseada na exportação de petróleo e gás. Quase tudo precisa ser importado, e isso eleva os preços.
A campeã europeia
Zurique é a maior cidade da Suíça e a mais cara da Europa para expatriados. Assim como Hong Kong, a cidade é uma potência financeira, mas a sua população é bem menor. Um consolo para os seus 400 mil habitantes é que a cidade também costuma aparecer no topo de rankings de qualidade de vida.
Impulsionada pelo yen
Tóquio subiu no ranking por causa do fortalecimento do yen. Uma moeda forte significa que expatriados tem de gastar mais em dólar, libra ou euro para pagar o aluguel ou um prato de sushi. Mas a verdade é que a vida nunca foi barata nessa metrópole de 9 milhões de habitantes.
Rebaixada com a queda do rublo
Enquanto o yen subia, a moeda russa caía ao longo do ano passado, levando consigo o custo de vida para expatriados em Moscou. A cidade caiu da posição 17 para a 67 no ranking.
Brasil ficou mais barato
São Paulo continua sendo a cidade brasileira mais cara para estrangeiros, mas, com a desvalorização do real, caiu 88 posições, passando da 40ª para a 128ª colocação. O Rio de Janeiro desceu 89 lugares, para a 156º, e Brasília caiu 40ª posições, para a 190ª.
Alemãs nem tão caras assim
Em termos relativos, as cidades alemãs não estão nem entre as mais caras nem entre as mais baratas. Munique é a mais cara de todas, na posição 77, seguida de Frankfurt na 88 e de Berlin na centésima colocação. Hamburgo subiu 11 posições, para o posto 133.
A última
A capital da Namíbia, Windhoek, é a última no ranking de 2016, ou seja, a mais barata para estrangeiros entre as 209 cidades listadas. Para elaborar seu ranking anual, a Mercer considera moradia, comida, diversão e custos de transporte.