A escala de prestígio profissional na Alemanha
31 de agosto de 2005
A profissão mais respeitada e com a melhor imagem entre os alemães é a do médico. Já há quatro décadas, esta ocupação lidera o ranking entre os profissionais do país, segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Allensbach, do sul da Alemanha. Além de impressionar, este é um dos ofícios mais bem remunerados. Conforme a pesquisa divulgada este ano, 71% da população considera a profissão como uma das mais admiradas.
Desde que este instituto começou a fazer as suas sondagens sobre a reputação de cada uma das profissões, a do médico não contradisse o esperado. Em segundo e terceiro lugares, estão a do enfermeiro e a do policial, consideradas nos estudos dos pesquisadores pela primeira vez. Os enfermeiros são vistos por 56% dos entrevistados como profissionais de imagem particularmente boa; os policiais, por 40%.
Políticos e apresentadores: má imagem
A popularidade dos políticos e dos apresentadores de televisão, por outro lado, continua ruim. Somente 6% dos entrevistados acham que a imagem deles é boa. Também com uma popularidade baixíssima estão os líderes sindicais, com 5% da preferência.
O instituto interrogou mais de 2 mil pessoas maiores de 16 anos em toda a Alemanha. Entre 22 profissões citadas, sua tarefa era escolher as cinco que mais admirassem.
Professores passam na frente
Mais prestigiados que os engenheiros e os diplomatas, os professores dos níveis fundamental e médio alcançaram 31% dos votos. Os advogados ficaram logo atrás, com 25% da preferência; os engenheiros, com 24%; e em seguida os diplomatas, com 23%. Enquanto isso, os escritores ganharam 15% da simpatia dos entrevistados e os jornalistas, apenas 10%.
Uma diferença bastante curiosa foi notada ao se compararem as respostas fornecidas no Oeste, lado rico do país, com as do Leste, ex-comunista. Na parte ocidental da Alemanha, o médico foi escolhido com 70% dos votos e, no Leste, ele disparou nas opiniões com 77%. A profissão de policial recebeu na parte oriental 29%, já na ocidental os uniformizados ganharam 42% dos votos. Outra ocupação em que se verificaram discrepâncias em relação à imagem dentro do país foi a do padre, que no Leste alcançou 25% e no Oeste, 36%.