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PolíticaSão Tomé e Príncipe

UE inicia missão de observação eleitoral em São Tomé

Ramusel Graça
8 de setembro de 2022

A missão de observação eleitoral da União Europeia (UE) já está em São Tomé e Príncipe para acompanhar as eleições legislativas, autárquicas e regional de 25 de setembro. É a primeira missão de observação da UE no país.

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Maria Manuel Marques, chefe da missão de observação da UE
Maria Manuel Marques, chefe da missão de observação da UEFoto: Ramusel Graça / DW

A missão de observação da UE já começou a trabalhar, a 72 horas do início da campanha eleitoral em São Tomé e Príncipe para as eleições agendadas para 25 de setembro.

"A União Europeia aceitou fazer uma missão de observação em São Tomé e Príncipe eleitoral a pedido do governo, em outubro do ano passado, e essa observação acabou de chegar ao terreno", disse Rosário Bento Paz, embaixadora da UE para São Tomé e Príncipe e Gabão.

A embaixadora apresentou ao Presidente da República a chefe da missão de observação, Maria Manuel Marques. Ao todo, a missão é composta por mais 45 observadores.  

"Os nossos observadores vão observar a campanha eleitoral, contactar as autoridades locais, para perceber o contexto do território onde vão fazer a observação, tanto os nossos especialistas como nós próprios que dirigimos a missão", anunciou.

A missão da UE resulta de um pedido do Governo são-tomense
A missão da UE resulta de um pedido do Governo são-tomenseFoto: Ramusel Graça / DW

Primeira missão de observação eleitoral

É a primeira vez que a UE envia uma missão de observação eleitoral a São Tomé e Príncipe desde o estabelecimento do multipartidarismo no país, há três décadas. A missão resulta de um pedido do Governo são-tomense.

"As missões da União são um pouco diferentes. Todas são importantes, todas concorrem para o mesmo objetivo, que é o reforço da democracia, sobretudo para que os cidadãos mantenham confiança no seu sistema eleitoral", disse a a chefe da missão. "Vamos continuar a perceber melhor o país e as suas leis, as suas regras, para que depois possamos ter um relatório consistente."

Segundo Maria Marques, a União Europeia também acompanhará a chegada de Patrice Trovoada, prevista para o fim-de-semana ou para a próxima semana. O líder da ADI, o maior partido da oposição, tem estado fora do país desde as últimas eleições, em 2018, depois de não conseguir formar Governo.

"Nós observamos tudo, não direi exatamente a chegada no aeroporto, mas temos todo o interesse de conversar com os líderes de todos os partidos políticos, que iremos receber", afirmou.

Além dos dois milhões e duzentos mil euros que a missão vai custar, a UE canalizou, através das Nações Unidas, 150 mil euros para a Comissão Eleitoral Nacional de São Tomé e Príncipe.