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Ucrânia: Pelo menos uma dezena de explosões ouvidas em Kiev

nn | com agências
31 de dezembro de 2022

Pelo menos uma dezena de explosões foram ouvidas este sábado (31.01) em Kiev perto do meio-dia, segundo as autoridades locais que apelaram aos habitantes para se protegerem nos abrigos.

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Foto: Vladyslav Sodel/REUTERS

"Explosões foram ouvidas em Kiev! Fiquem nos abrigos!", escreveu o presidente da câmara da capital ucraniana, Vitali Klitschko, na rede social Telegram. Em algumas zonas, como Kiev e Mikolaiv, as autoridades locais confirmaram o lançamento de mísseis por parte do exército russo, tendo sido activados os sistemas de defesa ucranianos, segundo a agência UNIAN.

As autoridades ucranianas decidiram ainda cortar de forma preventiva o fornecimento de energia em vários localidades, entre elas Odessa e Kharkiv.

Putin fala em "ano de "decisões difíceis"

O ano de 2022 foi um ano de "decisões difíceis e necessárias" para a Rússia, mas que permitiu ao país "alcançar a plena soberania", afirmou este sábado (31.12) o Presidente russo, Vladimir Putin, numa mensagem de ano novo à população.

"Este foi um ano de decisões difíceis e necessárias, de passos extremamente importantes para alcançar a plena soberania da Rússia e uma poderosa consolidação da nossa sociedade", afirmou Putin num discurso citado pela Efe e durante o qual surgiu acompanhado por elementos militares.

Ukraine Kiew russische Raketenangriffe
Kiev, este sábado (31.12), momentos após um ataque aéreo russoFoto: GLEB GARANICH/REUTERS

De acordo com o chefe de Estado, este ano "colocou muitas coisas no seu lugar" e distinguiu "a coragem e o heroísmo da traição e da falta de caráter". "Demonstrou que não há maior força do que o amor pela família e pelos entes queridos, lealdade aos amigos e camaradas de armas e lealdade à própria pátria", sublinhou.

Segundo o líder russo, 2022 "foi um ano de acontecimentos cruciais e fatídicos" que lançou "as bases do futuro comum" do país, algo que é, na sua opinião, "a verdadeira independência". "É por isso que lutamos hoje. Estamos a defender o nosso povo nos nossos territórios históricos", disse, referindo-se às regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, anexadas pela Rússia em setembro, durante a invasão do país.

14 milhões de pessoas em fuga

A ofensiva militar russa na Ucrânia foi lançada em 24 de fevereiro e foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

De acordo com a ONU, a invasão e consequente guerra já causaram a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, dos quais mais de metade para outros países europeus, sendo que há quase 18 milhões de ucranianos a precisar de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de apoio para comer e ter alojamento.

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