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Recenseamento eleitoral em Moçambique inicia em fevereiro

Lusa
19 de dezembro de 2023

O recenseamento para as eleições gerais de 2024 vai decorrer entre 01 fevereiro e 16 março. O pleito simultâneo custarão cerca de 96,3 milhões de euros ao Estado.

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Wahlen in Mosambik
As próximas eleições presidenciais, legislativas, para as Assembleias Provinciais e para governador de província vão assim realizar-se simultaneamenteFoto: Amós Fernando/DW

O recenseamento para aseleições gerais do próximo ano em Moçambique vai decorrer entre 01 fevereiro e 16 março, anunciou hoje o Governo moçambicano. O período para o recenseamento foi aprovado em sessão do Conselho de Ministros realizada hoje em Maputo, avançou o porta-voz do Governo, Filimão Suaze.

"De 16 de fevereiro a 16 de março, vai ser realizado o recenseamento no estrangeiro", acrescentou.

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, convocou, em 07 de agosto último, as próximas eleições gerais, incluindo as sétimas presidenciais, para 09 de outubro de 2024.

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As eleições gerais do próximo ano em Moçambique vão custar aos cofres do Estado cerca de 6.500 milhões de meticais (96,3 milhões de euros), conforme dotação inscrita pelo Governo na proposta do Orçamento do Estado para 2024.

As próximas eleições presidenciais, legislativas, para as Assembleias Provinciais e para governador de província vão assim realizar-se simultaneamente, em todo o território nacional da República de Moçambique e num único dia.

A marcação da data das eleições resultou de proposta da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e depois de ouvido o Conselho de Estado.

Filipe Nyusi, também líder da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), é Presidente da República desde 15 de janeiro de 2015, tendo sido reconduzido ao segundo e último mandato, por imperativo de lei.

Moçambique entrou este ano num novo ciclo eleitoral, com eleições autárquicas em 65 municípios realizadas em 11 de outubro, cujos resultados validados pelo Conselho Constitucional, fortemente contestado pela oposição, deram vitória a Frelimo em 56 municípios,  com a Renamo a vencer quatro e o Movimento Democrático de Moçambique um, tendo sido repetida a votação nos restantes devido a irregularidades.

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