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PR guineense pede a novo PGR para evitar ajustes de contas

Lusa
23 de novembro de 2022

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse que a "cultura de ódio tem de ser deixada de lado". Novo Procurador-Geral prometeu imparcialidade.

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Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló
Foto: AFP

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, pediu esta quarta-feira (23.11) ao novo Procurador-Geral da República (PGR), Edmundo Mendes, para evitar ajustes de contas nas instituições e este prometeu atuar na base da objetividade, isenção e imparcialidade.

No ato da tomada de posse de Edmundo Mendes, que substituiu no cargo Bacari Biai, o Presidente guineense pediu ao novo PGR para se rever na sua postura enquanto homem de Estado.

"Dizer ao novo Procurador-Geral República, se notarem a minha Presidência da República, não é uma presidência de guerras, sou um pacifista dentro e fora do país. Não acompanho a dinâmica de guerra, nem de ajuste de contas", observou Sissoco Embaló.

Após cumprimentos com aperto de mãos entre Bacari Biai e Edmundo Mendes, o Presidente guineense prometeu estar "muito atento" ao desempenho do novo PGR, enquanto fiscal da legalidade e advogado do Estado, disse.

"Penso que a cultura de ódio tem de ser deixada de lado. Penso que temos de deixar de fora das instituições os ajustes de contas", defendeu Umaro Sissoco Embaló, realçando o facto de tanto o próprio, como Edmundo Mendes, serem "jovens".

Edmundo Mendes, que já foi Procurador-Geral da República, entre 2011 e 2012, foi também diretor nacional da Polícia Judiciária, ministro do Interior e atualmente é docente na Faculdade de Direito de Bissau, prometeu "trabalhar dentro da normalidade, dentro da legalidade, em defesa da democracia".

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