1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Mali: Presidente do comité de transição pede ajuda à região

Lusa
1 de junho de 2021

De visita a Bissau, o presidente do comité de transição do Mali, Malick Diaw, pediu apoio aos países da sub-região para que o país possa "rapidamente sair da crise".

https://p.dw.com/p/3uJZq
Coronel Malick DiawFoto: Reuters/M. Kalapo

Em declarações aos jornalistas após um encontro com o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, Malick Diaw disse que a situação que prevalece no Mali merece ser acompanhada e apoiada pela sub-região para que o país possa "rapidamente sair da crise com o acompanhamento de todos os seus parceiros".

O presidente do comité nacional de transição do Mali defendeu também um diálogo inclusivo, acompanhado de todos os parceiros, para que o país possa sair da atual crise e "criar as bases de um novo Mali, com uma boa governação, uma boa democracia e uma boa justiça social, um Mali que possa tornar-se desenvolvido para as gerações futuras".

O responsável da transição deslocou-se à Guiné-Bissau para transmitir ao chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, uma mensagem do Presidente de transição do Mali, Assimi Goita.

Os chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), reunidos, no sábado, no Gana, decidiram suspender o Mali das instituições da organização, em resposta ao recente golpe dos militares malianos e pediram a nomeação imediata de um primeiro-ministro da sociedade civil.

O Tribunal Constitucional do Mali declarou no sábado o coronel Assimi Goita Presidente da transição, supostamente para abrir caminho ao regresso dos civis ao poder no Mali. 

O coronel Goita, homem forte no Mali desde o golpe de Estado que liderou em 18 de agosto de 2020 com um grupo de oficiais, prendeu o Presidente Bah Ndaw e o primeiro-ministro Moctar Ouane na semana passada.

Assimi Goita anunciou na terça-feira que os havia demitido dos seus cargos. A demissão foi então apresentada como renúncia, sem que se soubesse se foi voluntária.

Entretanto, Bah Ndaw e Moctal Ouane foram libertados durante a noite de quinta-feira.

A libertação foi uma das reivindicações da comunidade internacional face ao que corresponde ao segundo golpe de Estado no Mali em nove meses.

Mali: Dogon acham refúgio na sua terra ancestral