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Mali: Ataque faz dezenas de mortos e feridos em base militar

tms | com agências
26 de janeiro de 2020

Pelo menos 19 soldados morreram e cinco ficaram feridos num ataque no centro do Mali. Atacantes ainda não foram identificados. Entretanto, França tenta assegurar apoio norte-americano no combate ao terrorismo no Sahel.

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Foto: picture-alliance/dpa/N. Maeterlinck

Um ataque terrorista a uma base militar no centro da Mali matou pelo menos 19 membros das forças de segurança do país, na madrugada deste domingo (26.01). Também há registo de pelo menos cinco feridos. A informação foi avançada por fontes militares e locais às agências de notícias internacionais.

Os atacantes ainda não foram identificados. Segundo relatos, eles entraram na base perto da vila de Sokolo ainda de madrugada, abriram fogo, destruíram algumas estruturas e saíram logo depois.

O porta-voz do exército, Dirran Kone, disse que, após o ataque, a base ganhou reforços e que uma busca pelos atacantes está em andamento. Além disso, a página oficial do exército do Mali no Twitter informou que um avião militar também foi enviado para monitorizar a região.

Apesar dos 4.500 soldados franceses na região do Sahel, além de uma força de manutenção da paz da ONU com 13 mil soldados no Mali, o terrorismo tomou conta do centro do país e se espalhou pelos vizinhos Burkina Faso, Níger e outros.

Grandes áreas do Sahel saíram do controlo de exércitos e forças policiais, preocupando os governos locais e seus parceiros internacionais que lutam para conter a disseminação de grupos jihadistas na África Ocidental.

Apoio norte-americano

Como parte dos esforços para manter operações contra o terrorismo naquela região, o ministro da Defesa da França parte para Washington este domingo (26.01), na esperança de convencer a Casa Branca a manter soldados norte-americanos na África Ocidental, onde as autoridades francesas estão sob pressão depois de anos tentando reforçar as forças locais contra os extremistas.

Paris e seus aliados consideram a região cada vez mais crítica para garantir a segurança da Europa contra ameaças jihadistas e para conter um fluxo incontrolável de migrantes no Mediterrâneo.

Mas o Presidente Donald Trump insiste que os EUA devem-se concentrar em conter a Rússia e a China, com África vista como menos uma ameaça direta - e que deve ser deixada para a França e a União Europeia. Entretanto, os chefes militares norte-americanos já confirmaram que consideram uma retirada de tropas de África.