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Guiné-Bissau tem cerca de 30 mil potenciais novos eleitores

Lusa
21 de julho de 2024

A atualização dos cadernos eleitorais na Guiné-Bissau apurou um acréscimo de cerca de 30 mil novos votantes, sem contar com cidadãos guineenses na diáspora, segundo o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral.

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Foto: DW/Braima Darame

Gabriel Jibril Baldé procedeu no sábado (21.07) ao balanço da primeira fase da sincronização de dados recolhidos na atualização dos cadernos eleitorais, iniciado a 25 de março passado no território guineense e a 05 de junho na diáspora.

Para já, referiu Baldé, os dados apontam que foram registados 29.268 potenciais novos eleitores, só no território guineense, o que fez com que os cadernos passassem de 895.143 indivíduos com capacidade para votar em 2023 para 924.411 atuais.

Estes dados não contemplam os potenciais eleitores na diáspora, nomeadamente, em África (países como Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia e Senegal) e na Europa (países como Portugal, França, Espanha, Inglaterra, Luxemburgo, Bélgica e Países Baixos).

Nestes países, onde, pela lei guineense, os cidadãos podem votar nas eleições internas, a atualização dos cadernos eleitorais ainda decorre, disse à Lusa fonte do GTAPE.

O diretor-geral do GTAPE, instituição do Governo tutelado pelo Ministério da Administração Territorial e Poder Local, anunciou que o processo da atualização dos cadernos eleitorais, o primeiro feito no país, decorreu "de forma satisfatória".

Jibril Baldé disponibilizou-se para entregar os dados a quem tiver dúvidas sobre o número de novos potenciais eleitores.

Baldé indicou que nos próximos 15 dias, até 05 de agosto, os eleitores poderão consultar os cadernos provisórios fixados nas mesas onde se registaram para verificar se os seus dados estão devidamente inscritos.

O responsável felicitou o Governo guineense "por ter suportado mais de 95% das operações da atualização" dos cadernos eleitorais, o que disse ser uma afirmação do Estado na sua responsabilidade com a soberania.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, marcou para 24 de novembro as eleições legislativas antecipadas, embora debaixo de um coro de contestação de vários partidos do país que defendem que deveriam ser convocadas eleições presidenciais ainda este ano.

Embaló tem repetido que as próximas presidenciais só deverão acontecer em finais de 2025.

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