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Guiné-Bissau: Partido de Nuno Nabiam suspende dirigentes

Lusa
25 de abril de 2022

A Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau, liderada por Nuno Gomes Nabiam, marcou o seu congresso para junho. Suspendeu e retirou a confiança política a vários dirigentes e deputados.

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Guinea-Bissau Premierminister Nuno Gomes Nabiam
Após a vitória de Sissoco Embaló, o presidente da APU-PDGB e atual primeiro-ministro assinou um acordo com MADEM-G15 e o PRSFoto: Braima Darame/DW

Segundo as resoluções da reunião ordinária do Conselho Nacional da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que se realizou sábado (23.04), divulgadas à imprensa, o partido do primeiro-ministro guineense Nuno Gomes Nabiam decidiu marcar o seu segundo congresso para 25 e 26 de junho. O congresso será dedicado ao tema "Congresso para fortalecimento da coesão interna e afirmação política da APU-PDGB".

Durante a reunião, foi também analisada a situação interna do partido e o Conselho Nacional aprovou "de maneira inequívoca a retirada da confiança política" e a "suspensão" de cinco vice-presidentes do partido e aos quatro dos cinco deputados que elegeu nas últimas legislativas para o parlamento guineense.

O Conselho Nacional retirou a confiança política aos vice-presidentes Mamadu Saliu Lamba, Armando Mango, Fatumata Djau Baldé, Batista Té e Joana Cobde Nhanca.

Armando Mango, Marciano Indi, Umaro Conté e Paulo Bodjan, foram os deputados a quem a APU-PDGB retirou a confiança política e decidiu suspender.

Divergências políticas

A APU-PDGB fez um acordo parlamentar com o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das legislativas de março de 2019, juntamente com a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia.

Após a vitória de Umaro Sissoco Embaló, nas eleições presidenciais de dezembro de 2019, o presidente da APU-PDGB, Nuno Gomes Nabiam, atual primeiro-ministro, assinou um acordo com o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) e o Partido de Renovação Social (PRS), que representavam a oposição no parlamento.

Os dirigentes suspensos mantiveram-se fiéis ao compromisso que o partido assinou com o PAIGC.

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