1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Presidente guineense recebido por Vladimir Putin em Moscovo

EFE | Lusa
25 de outubro de 2022

Num encontro, esta terça-feira, com o Presidente russo Vladimir Putin, o também presidente da CEDEAO lembrou que o conflito com a Ucrânia "minou as conquistas em todo o mundo, inclusive em cereais e fertilizantes".

https://p.dw.com/p/4IfcP
Paris | Guinea-Bissau's Präsident Umaro Sissoco Embalo
Foto: AFP

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, apelou, esta terça-feira (25.10), ao diálogo entre a Rússia e a Ucrânia durante um encontro com o homológo russo, Vladimir Putin, no Kremlin, a sede do governo russo, em Moscovo.

"A situação criada pela guerra entre dois povos irmãos minou as conquistas em todo o mundo, inclusive em cereais e fertilizantes", disse Sissoco Embaló, que é também presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Afirmando que está confiante que será encontrado "um caminho" para o diálogo entre Kiev e Moscovo, Sissoco Embaló pediu, esta terça-feira, ao seu homólogo russo que lhe dissesse o que pode fazer para "resolver o conflito".

"Vim aqui como um irmão e um amigo", disse o chefe de Estado guineense a Putin.

O líder do Kremlin, por seu turno, salientou as boas relações com a Guiné-Bissau e defendeu o seu desenvolvimento futuro: "Há ainda muito a fazer para o desenvolvimento das relações económicas, comerciais e humanitárias", observou Vladimir Putin.

Putin recordou que no próximo ano a Rússia e a Guiné-Bissau celebram o 55.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas e que a chegada de Sissoco Embaló a Moscovo é a primeira visita de um chefe de Estado deste país lusófono à Rússia.

Desde o início da invasão à Ucrânia, a Rússia tem dado prioridade às suas relações com África, cujos responsáveis têm estado entre os poucos líderes mundiais a visitar Moscovo nos últimos meses.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, visitou vários países africanos no verão, numa tentativa de procurar alternativas de cooperação com o Ocidente.

Macron e Lavrov em África: Nova "guerra fria" no continente?