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FRELIMO exalta "empenho e bravura" da força conjunta

Lusa
26 de agosto de 2021

Nota do partido no poder em Moçambique há quase 50 anos indica que operações em Cabo Delgado são "promissoras". FRELIMO saúda o "amplo movimento de solidariedade para com as populações afetadas".

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Mosambik Plakat der Partei Frelimo
Foto: picture-alliance/AP

A comissão política da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido no poder, exaltou o "empenho e a bravura" da força conjunta, que integra militares estrangeiros e moçambicanos, no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, no Norte do país.

Segundo um comunicado da comissão política, que esteve reunida na quarta-feira (25.08) em Maputo, o órgão daquele partido "exaltou o empenho e a bravura da força conjunta, Moçambique-Ruanda e do exercício da Força em Estado de Alerta da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) no âmbito do combate, sem trégua, contra os grupos terroristas em algumas zonas da província de Cabo Delgado".

Kigali, Ruanda | Soldaten aus Ruanda auf dem Weg nach Mozambique
Tropas ruandesas operam em Cabo DelgadoFoto: Cyril Ndegeya/Xinhua/picture alliance

Segundo o documento, os resultados das operações são promissores e trazem esperança para as populações deslocadas devido ao conflito que devastou distritos do norte da província de Cabo Delgado nos últimos quatro anos.

"Continuem alinhados"

"A Comissão Política reitera o seu encorajamento às Forças de Defesa e Segurança, em coordenação com as tropas do Ruanda e da SADC, a continuarem alinhados e com determinação no combate ao fenómeno, cujos resultados se refletem na recuperação dos postos administrativos de Diaca, Mbau e da vila de Mocímboa da Praia e outras posições anteriormente ocupadas pelos terroristas", frisa a Frelimo, que saúda o amplo movimento de solidariedade para com as populações afetadas.

Além do Ruanda, Moçambique tem agora apoio da SADC, num mandato de uma "força conjunta em estado de alerta" aprovado em 23 de junho, numa cimeira extraordinária da organização em Maputo que debateu a violência armada naquela província, havendo militares de alguns países-membros já no terreno.

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