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Egito: têxteis artesanais sobrevivem com a ajuda de lojas de "comércio justo"

10 de junho de 2011

No Egito a tecelagem é uma das formas de artesanato mais antigas ainda presentes nos dias de hoje. Os tecidos existem desde os tempos dos faraós. Lojas de "comércio justo" na Europa tentam ajudar um setor em crise.

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A organização "Fair Trade Egypt" vende artesanato egípcio - inclusive téxteis - pagando preços justos aos produtoresFoto: DW

Tradicionalmente, os têxteis artesanais da cidade de Nakada eram vendidos ao Sudão. Mas nos últimos anos, problemas políticos entre os dois países levaram ao fim do negócio com os sudaneses. Os preços dos tecidos baixaram drasticamente. Muitos dos profissionais tiveram que abandonar a actividade, exercida tanto por mulheres como por homens.

Jeder Stoff ein Unikat
No mercado egípcio, os tecidos de Nakada sofrem com a concorrência dos tecidos mais baratos importados da ChinaFoto: DW

A família de Mariam conseguiu manter-se ativa com o apoio da organização "Fair Trade Egypt", vendendo assim os seus produtos a consumidores em países europeus como a Alemanha.

Weben - Handwerk mit Familientradition
As famílias coptas na cidade de Nakada ainda produzem os tecidos de forma tradicional. Na foto: Mariam Nairuz Naschid dedica-se ao trabalho que a sua família faz há geraçõesFoto: DW

Os consumidores pagam um pouco mais para os produtos do chamado "comércio justo" ("fair trade" em inglês). Esta modalidade de comércio internacional busca o estabelecimento de preços justos, bem como de padrões sociais e ambientais equilibrados.

Uma coprodução de Rasha Farrag, da Rádio Kairo, e Anne Allmeling, da Deutsche Welle. Um Contraste apresentado por António Cascais.