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China renova promessa de não enviar armas à Rússia - Blinken

Lusa
19 de junho de 2023

De visita a Pequim, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que Pequim reiterou a promessa de que não fornecerá armas à Rússia para a guerra na Ucrânia.

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Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e Presidente chinês, Xi Jinping
Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken (esq.), e Presidente chinês, Xi JinpingFoto: Leah Millis/Pool/AFP via Getty Images

"Nós e outros países recebemos garantias da China de que não fornece e não fornecerá assistência letal à Rússia para ser utilizada na Ucrânia", disse Blinken aos jornalistas no final de dois dias de conversações na capital chinesa.

Blinken disse que os Estados Unidos não têm qualquer prova que contradiga o compromisso da China em não fornecer armas à Rússia.

"O que continua a preocupar-nos, no entanto, é a possibilidade de as empresas chinesas estarem a fornecer tecnologia à Rússia, que esta poderia utilizar para prosseguir a sua agressão na Ucrânia" afirmou.

"Pedimos ao Governo chinês para estar muito atento a esta questão", disse o chefe da diplomacia dos Estados Unidos.

Guerra na Ucrânia: O papel da China rumo à paz

Blinken disse ainda que as promessas de Pequim foram cumpridas "nas últimas semanas" e não apenas durante a sua visita.

Nos últimos meses, Washington manifestou publicamente a preocupação com a possibilidade de a China fornecer armas à Rússia para a ajudar na guerra na Ucrânia.

Afirmando-se neutra no conflito, a China tem defendido o respeito pela soberania dos Estados, incluindo a Ucrânia, mas nunca condenou publicamente a invasão ordenada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro de 2022.

A visita de Blinken à China foi a primeira de um secretário de Estado norte-americano desde a deslocação de Mike Pompeo em outubro de 2018.