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Cabo Delgado: 2021 deve ser decisivo para travar insurgência

Lusa
4 de janeiro de 2021

O major-general e comandante das forças governamentais em Cabo Delgado, Eugénio Mussa, defendeu que 2021 deve ser um ano decisivo no combate aos grupos armados que operam nesta província do norte de Moçambique.

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Foto: Roberto Paquete/DW

"O ano de 2021 deve ser o ano decisivo para resolvermos o problema que temos. Temos de aniquilar os contra-pátria", declarou Eugénio Mussa, citado hoje pela Televisão de Moçambique.

O major-general falava durante uma parada militar no domingo (03.01) na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.

Para Eugénio Mussa, as forças governamentais devem atuar com "rigor", destruindo definitivamente os grupos armados que têm protagonizado ataques na região há três anos.

 "Não podemos continuar com este pendente", frisou o comandante das forças governamentais, que criticou também a desinformação gerada por pessoas nas redes sociais.

Crise humanitária agudiza-se

A violência armada em Cabo Delgado começou há três anos e está a provocar uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 560 mil deslocados, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba. 

Algumas das incursões passaram a ser reivindicadas pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico desde 2019. 

Neste mês, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral vai reunir-se para debater a situação de segurança na região.

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