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Autárquicas: FRELIMO condena "incidentes pós-eleitorais"

Lusa
31 de outubro de 2023

A Comissão Política do partido no poder em Moçambique, a FRELIMO, considera que as autárquicas de 11 de outubro foram um exercício "democrático interno e transparente".

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Marcha da FRELIMO em Quelimane, Moçambique, em julho de 2023
Foto: Marcelino Mueia/DW

A Comissão Política da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) defende que "o período pós-eleitoral deve ser um momento de reflexão e união para todos os moçambicanos e condena, veementemente, os incidentes registados que culminaram com a perda de vidas humanas e feridos, a destruição de bens públicos e privados, reiterando o apelo ao diálogo construtivo para a paz efetiva e duradoura", lê-se num comunicado emitido após uma reunião do órgão mais importante do partido no poder em Moçambique.

Em causa estão as escaramuças registadas em diversos pontos do país na sexta-feira (27.10), na sequência das marchas lideradas pela Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) para protestar contra os resultados das eleições de 11 de outubro, onde a FRELIMO foi anunciada como vencedora em 64 das 65 autarquias.

No documento, a Comissão Política da FRELIMO considera que as eleições autárquicas foram o "culminar de um exercício interno e transparente", agradecendo aos membros e simpatizantes pelo "voto depositado no partido".  

"A Comissão Política apela ainda aos partidos políticos e cidadãos em geral para distanciarem-se de atos que colocam em causa o ambiente de paz, união, civismo, convivência harmoniosa e postura de cidadania dos moçambicanos", lê-se no comunicado.

As sextas eleições autárquicas em Moçambique estão a ser alvo de duras críticas vindas de diferentes partidos de oposição e da sociedade civil, que denunciam uma "megafraude" no escrutínio, com destaque para a falsificação de editais e o enchimento de urnas de votação a favor do partido no poder, com algumas decisões de tribunais distritais a reconhecerem irregularidades no processo.

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