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Autoridades de Luanda preocupadas com funerais lotados

Lusa
25 de junho de 2021

O Governo da Província de Luanda manifestou-se preocupado com as enchentes que se verificam nos funerais. Autoridades apelam à polícia para que verifique se a população está a cumprir as medidas de biossegurança.

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Angola Luanda | Malaria | Friedhof
Foto: Borralho Ndomba/DW

Num comunicado de imprensa, o governo provincial de Luanda referiu que se tem assistido, nos últimos tempos, na capital angolana, ainda sob cerca sanitária, "comportamentos condenáveis na via pública, principalmente durante a realização de funerais nos cemitérios da capital". 

Reportagem da DW África esta semana informou que o elevado número de mortes por malária em Luanda está a fazer disparar a venda de caixões nas agências funerárias da capital angolana. Os comerciantes afirmam que as urnas para crianças são as que têm mais procura.

A nota realça que o Decreto Presencial sobre a Situação de Calamidade Pública estabelece que nos funerais de pessoas que tenham como causa de morte a Covid-19 são permitidos até cinco participantes, sem prejuízo de outras regras definidas pelas autoridades sanitárias, devendo realizar-se apenas no período da tarde, no caso concreto no Cemitério de Benfica.

Governo apela

"Estas normas legais têm sido visivelmente violadas, agravada com a prática do comércio de bebidas alcoólicas e outros produtos, nas pedonais, nas bermas das estradas, ruas e ruelas, bem como no exterior dos cemitérios, provocando aglomerados que denunciam um comportamento negligente dos munícipes, face ao aumento de casos positivos que atingem cifras preocupantes", refere o comunicado.

O governo provincial de Luanda faz um apelo às administrações municipais, comunais e distritais e à polícia para redobrarem os esforços para que a população cumpra com as medidas de biossegurança contra a Covid-19 e responsabilizarem todos os incumpridores das mesmas e todos os que promovam a desobediência.

Ao trabalho de sensibilização e consciencialização das comunidades, a autoridade máxima da capital angolana chama as organizações da sociedade civil, nomeadamente organizações juvenis, igrejas e outras associações socioprofissionais.

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